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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Requiem em Ré Menor (K.626) - Wolfgang Amadeus Mozart ( Coral:Wiener singverein; Orquestra: Wiener philharmoniker,regência do maestro Herbert Von Karajan,1986)

O Requiem em Ré menor (K. 626) é uma missa fúnebre do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, de 1791, sua última composição e talvez uma de suas melhores e mais famosas obras, não apenas pela música em si, mas também pelos debates em torno de até qual parte da obra foi preparada por Mozart antes de sua morte. Teria sido posteriormente finalizada por seu amigo e discípulo Franz Xaver Süßmayr.
Em Março de 1791, Mozart rege em Viena um de seus últimos concertos públicos; tocando o Concerto para piano n.º 27 (KV 595). Seu último filho, nasceu em 26 de Julho.
Poucos dias antes, bateu à sua porta um desconhecido, que se recusou a identificar-se e deixou Mozart encarregado da composição de um Réquiem em Ré menor. Deu-lhe um adiantamento e avisou que retornaria em um mês. Mas pouco tempo depois, o compositor é chamado de Praga para escrever a ópera A clemência de Tito, para festejar a coroação de Leopoldo II.
Quando subia com sua esposa Konstanze na carruagem que os levaria a esta cidade, o desconhecido teria se apresentado outra vez, perguntado por sua encomenda.
Posteriormente se supôs que aquele sombrio personagem era um enviado do conde Walsegg-Stuppach, cuja esposa havía falecido. O viúvo desejava que Mozart compusésse a missa de réquiem para os ritos fúnebres no enterro de sua esposa, mas faria crer - como diz-se que já fizera antes - aos presentes que fora ele quem compôs a obra (por isso o anonimato).
Diz-se que Mozart, obsessivo com idéias de morte desde o falecimento de seu pai, Leopold, debilitado pela fadiga e pela enfermidade que lhe atingia, muito sensível ao sobrenatural devido às suas vinculações com a franco-maçonaria e impressionado pelo aspecto misterioso do homem que encomendou a missa, terminou por acreditar que este era um mensageiro do Destino e que o réquiem que iria compor seria para seu próprio funeral.
Mozart, ao morrer, conseguiu terminar apenas três seções com o coro e composição completa: Introito, Kyrie e Dies Irae. Do resto da sequência deixou os trechos instrumentais, o coro, vozes solistas e o cifrado do contrabaixo e órgão incompletos, deixando anotações para seu discípulo Franz Xaver Süssmayer. Também havia indicações para o Domine Jesu e Agnus Dei. Não havia deixado nada escrito para o Sanctus nem para o Communio. Seu discípulo Süssmayer completou as partes em falta da composição, agregou música onde faltava e compôs completamente o Sanctus. Para o Communio, simplesmente utilizou dos temas do Introito e do Kyrie, à maneira de uma reexposição, para dar sentido integral à obra.
Uma das principais influências para a obra é o réquiem de Michael Haydn.
A obra teve sua estréia em Viena, 2 de Janeiro de 1793, em um concerto em benefício da viúva de Mozart, Konstanze Weber. Foi interpretado novamente em 14 de Dezembro de 1793, durante uma missa para a esposa da Walsegg.

Fonte: Wikipédia , link da tradução em latim no titulo.
Enviado por em 16/04/2011
wolfgang amadeus mozart
requiem in d minor, k 626
herbert von karajan
wiener philharmoniker
wiener singverein
1986
anna tomowa sintow
helga muller molinari
vinson cole
paata burchuladze
2:05 I. Introitus7:34 II. Kyrie
III. Sequentia
10:16 1. Dies irae12:09 2. Tuba mirum16:01 3. Rex tremendae18:22 4. Recordare23:32 5. Confutatis25:54 6. Lacrimosa
IV. Offertorium
29:29 1. Domine Jesu33:22 2. Hostias38:00 V. Sanctus39:50 VI. Benedictus45:30 VII. Agnus Dei49:13 VIII. Communio

Mozart
1. Requiem
Requiem aeternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis,
te decet
hymnus, Deus in Sion, et tibi reddetur votum in Jerusalem;
exaudi
orationem meam, ad te omnis caro veniet.
Requiem aeternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis.
Kyrie eleison, Christe eleison, Kyrie eleison.
2. Dies irae
Dies irae, dies illa solvet saeclum in favilla, teste David cum
Sybilla.
Quantus tremor est futurus, quando judex est venturus, cuncta
stricte
discussurus.
3. Tuba mirum
Tuba mirum spargens sonum per sepulchra regionum, coget omnes
ante thronum.
Mors stupebit et natura, cum resurget creatura, judicanti
responsura.
Liber scriptus proferetur, in quo totum continetur, unde mundus
judicetur.
Judex ergo cum sedebit, quidquid latet apparebit, nil inultum
remanebit.
Quid sum miser tunc dicturus? quem patronum rogaturus, cum vix
justus
sit securus?
4. Rex tremendae
Rex tremandae maiestatis, qui salvandos salvas gratis, salva me,
fons
pietatis.
5. Recordare
Recordare Jesu pie, quod sum causa tuae viae, ne me perdas illa
die.
Quaerens me sedisti lassus, redemisti crucem passus; tantus
labor non
sit cassus.
Juste judex ultionis, donum fac remissionis ante diem rationis.
Ingemisco tanquam reus, culpa rubet vultus meus; supplicanti
parce Deus.
Qui Mariam absolvisti, et latronem exaudisti, mihi quoque spem
dedisti.
Preces meae non sum dignae, sed tu, bonus, fac benigne, ne
perenni
cremer igne.
Inter oves locum praesta, et ab hoedis me sequestra, statuens in
parte
dextra.
6. Confutatis
Confutatis maledictis, flammis acribus addictis, voca me cum
benedictis.
Oro supplex et acclinis, cor contritum quasi cinis, gere curam
mei finis.
7. Lacrymosa
Lacrymosa dies illa, qua resurget ex favilla judicandus homo
reus.
Huic ergo parce Deus, pie Jesu Domine, dona eis requiem! Amen!
8. Domine Jesu
Domine Jesu Christe! Rex gloriae! Libera animas omnium fidelium
defunctorum
de poenis inferni et de profundo lacu!
Libera eas de ore leonis, ne absorbeat eas Tartarus, ne cadant
in obscurum:
sed signifer sanctus Michael repraesentet eas in lucem sanctam,
quam olim
Abrahae promisisti, et semini ejus.
9. Hostias
Hostias et preces tibi, Domine, laudis offerimus.
Tu suscipe pro animabus illis, quarum hodie memoriam facimus:
fac eas,
Domine, de morte transire ad vitam, quam olim Abrahae
promisisti, et
semini ejus.
10. Sanctus
Sanctus, sanctus, sanctus Dominus Deus Sabaoth! pleni sunt coeli
et terra
gloria tua.
Osanna in excelsis.
11. Benedictis
Benedictis, qui venit in nomine Domini.
Osanna in excelsis.
12. Agnus Dei
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona eis requiem
sempiternam.
Lux aeterna luceat eis, Domine, cum sanctis in aeternum, quia
pius es.
Requiem aeternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis.

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