2012: À Diego Costa Almeida
"Ontem,no dia do fim do mundo,eu te procurei.Comprei um chocolate Laka pra te dar de presente e ia te emprestar meus dvds de rock para vc ouvir quando estivesse só,ou com alguém.Da mesma forma que me emprestasse os Beatles...Vc n veio,o chocolate eu dei a Glades e os dvds emprestei a Daniel.Só queria te dar um abraço e um beijo para agradecer vc ter existido tão ferozmente esse ano em mim,e ter me ajudado a sobreviver por tão pouco e a viver por tão muito,a sua vida e a minha de certo modo.Te amo,obrigado por tudo.Feliz natal."
(Mandado há poucos minutos, via chat do Facebook)
Pode não ter sido uma boa foto, um bom dia... Mas aqui estamos. 24 de junho. |
Você já foi, muitas vezes, citado aqui. Na hora do desespero, da raiva, da ternura. Como um alguém que eu amava, sem ser da mesma maneira que me era dado o amor ao seu lado; como alguém que apenas enxergava como opressor e por si mesmo oprimido.
2012 foi um ano diferente para nós. Deixamos de ser incógnitas para sermos, de verdade, amigos.
De verdade.
O ano começou com você, em contatos telefônicos, em um TIM que não mais existe. Sua paciência em me ouvir, a minha em ouvir os lances iniciais da nova fase de uma história sua que lhe consumiu boa parte deste ano - e que não pretendo citar aqui, por respeito.
Eu acabei virando, de algo das conversas, a que atuava como conselheira. Mudança significativa, não?
Pelo menos para nós. Sei que alguns ainda acham que sou uma moleca interesseira, uma cujo-nomeclatura-não-vou-pronunciar. Mas, é a vida! Não dá para agradar a todos.
Deste lado, a implicância diminuiu. Não há mais raiva, e sim, um respeito silencioso.
É um bom (re)começo.
Mais adiante, depois de esforços de muitos, uma vitória: em junho, dias depois da foto acima, sua volta à CIA. Dessa vez, colegas diretos - um novo ponto de convivência, já que a UFPE, bem, eu não mais frequento, a não ser casualmente. Idas ao shopping. Guitar Hero, The King of Fighters - e sua implicância em jogar, em dizer que eu apelo nos jogos. Subway, Bob's (e seus pagas de Cheddar a 5 reais), o almoço na tia. As vezes em que ou um ou outro passava mal, a sós ou na companhia de pessoas. As vezes em que um problema nos tirava do foco. As vezes em que precisamos nos libertar no choro.
Crescemos, sim. E nossa amizade, agora, dá inveja a certas pessoas. Assusta a alguns. Surpreende a outros.
Porque eu mesma chamaria isso de surreal, se não fosse comigo.
Os papos de chat, o velho "Oi" introdutório.
Alguns telefonemas.
Antes de terminar o ano, uma vitória te espera: a segunda colação de grau. Seria mais perfeito se viesse com a ida ao Mestrado, mas ainda não chegou a hora. Ainda tem o vestibular, ainda há tempo. E, como Renato Russo dissera: "Não temos tempo a perder". Cada qual no seu caminho, em separado, mas que eu espero que estejamos perto.
A quem agora posso dizer que amo, e amo muito.
E que quero que seja muito feliz.
Bom 2013, meu porre.
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