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domingo, 30 de dezembro de 2012

Thaís Soledade

2012: À Diego Costa Almeida

"Ontem,no dia do fim do mundo,eu te procurei.Comprei um chocolate Laka pra te dar de presente e ia te emprestar meus dvds de rock para vc ouvir quando estivesse só,ou com alguém.Da mesma forma que me emprestasse os Beatles...Vc n veio,o chocolate eu dei a Glades e os dvds emprestei a Daniel.Só queria te dar um abraço e um beijo para agradecer vc ter existido tão ferozmente esse ano em mim,e ter me ajudado a sobreviver por tão pouco e a viver por tão muito,a sua vida e a minha de certo modo.Te amo,obrigado por tudo.Feliz natal."

(Mandado há poucos minutos, via chat do Facebook)

Pode não ter sido uma boa foto, um bom dia... Mas aqui estamos. 24 de junho.

Você já foi, muitas vezes, citado aqui. Na hora do desespero, da raiva, da ternura. Como um alguém que eu amava, sem ser da mesma maneira que me era dado o amor ao seu lado; como alguém que apenas enxergava como opressor e por si mesmo oprimido.
2012 foi um ano diferente para nós. Deixamos de ser incógnitas para sermos, de verdade, amigos.
De verdade.

O ano começou com você, em contatos telefônicos, em um TIM que não mais existe. Sua paciência em me ouvir, a minha em ouvir os lances iniciais da nova fase de uma história sua que lhe consumiu boa parte deste ano - e que não pretendo citar aqui, por respeito.
Eu acabei virando, de algo das conversas, a que atuava como conselheira. Mudança significativa, não?
Pelo menos para nós. Sei que alguns ainda acham que sou uma moleca interesseira, uma cujo-nomeclatura-não-vou-pronunciar. Mas, é a vida! Não dá para agradar a todos.
Deste lado, a implicância diminuiu. Não há mais raiva, e sim, um respeito silencioso.
É um bom (re)começo.

Mais adiante, depois de esforços de muitos, uma vitória: em junho, dias depois da foto acima, sua volta à CIA. Dessa vez, colegas diretos - um novo ponto de convivência, já que a UFPE, bem, eu não mais frequento, a não ser casualmente. Idas ao shopping. Guitar Hero, The King of Fighters - e sua implicância em jogar, em dizer que eu apelo nos jogos. Subway, Bob's (e seus pagas de Cheddar a 5 reais), o almoço na tia. As vezes em que ou um ou outro passava mal, a sós ou na companhia de pessoas. As vezes em que um problema nos tirava do foco. As vezes em que precisamos nos libertar no choro.
Crescemos, sim. E nossa amizade, agora, dá inveja a certas pessoas. Assusta a alguns. Surpreende a outros.
Porque eu mesma chamaria isso de surreal, se não fosse comigo.

Os papos de chat, o velho "Oi" introdutório.
Alguns telefonemas.

Antes de terminar o ano, uma vitória te espera: a segunda colação de grau. Seria mais perfeito se viesse com a ida ao Mestrado, mas ainda não chegou a hora. Ainda tem o vestibular, ainda há tempo. E, como Renato Russo dissera: "Não temos tempo a perder". Cada qual no seu caminho, em separado, mas que eu espero que estejamos perto.
A quem agora posso dizer que amo, e amo muito.
E que quero que seja muito feliz.

Bom 2013, meu porre.

Mellissa Sousa

Diego Costa Almeida ( Top 10 pessoas )


 
E a segunda posição ( do top 10 pessoas) que fizeram a diferença em minha vida em 2012 vai para Diego Costa Almeida , meu chapeleiro maluco. Meu melhor amigo.
Falar de Diego é falar também de abraços, de flores de fuxicos, de conversas silenciosas , de metralhadoras de mágoas. Nossas mágoas. É falar de humanidade, de palavras, sentimentos. É falar de amizade.
É falar de matilhas, de florestas e caminhos densos, de Metallica.
É falar de amor. Da maneira mais sublime.
Só quem conhece nossa história pode entender a nossa sintonia, afinidade.
Sempre fez e sempre fará diferença em minha vida .
Será eternamente meu chapeleiro maluco e eu sua Alice
*-*
 

domingo, 11 de novembro de 2012

Um poema de minha madrinha de ENEH Vanessa Souza

Eis que estou na urgência do viver,
Por quem espera?
Pela companhia
O que espera?
Um preenchimento
O que restou?
Um grande vazio
Mas o que dói?
Toda a ausência
O que aflige?
...

Os desejos proibidos, as vontades relutantes
Entre idas e vindas eis que estaciono
Onde parou?
Num momento chamado desamor
Por que a urgência?
Porque o coração exige, porque o amor ainda existe
Mas se te dói, por que insiste?
Pela necessidade que grita a alma
O que lamenta?
Que nada reste, que tudo se perca
O que é esse tudo?
Um lindo buquê de flores, das mais variadas
Quais são elas?
A bondade, a compreensão, a lealdade, a amizade, a afinidade, o carinho, o cuidado, o querer, o amor e a cumplicidade
E elas existem?
Sim, cada uma com sua cor, seu perfume e sua formosura
E o que isso significa?
Que elas existem para sustentar a relação, elas garantem o perfume e a alegria
Elas murcham?
Sim, como todas as outras flores, precisam ser regadas com humildade e reciprocidade
Se uma morre?
As outras pouco a pouco se vão
E o que sobra?
só tristeza e solidão
E como ficas?
Permaneço na inconstância mais constante de meu ser." De Vanessa Souza

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Amigos-Vinícius de Moraes


Half a man I Used to be - Stone Temple Pilots (Nirvana cover)

A música abaixo, cuja tradução está acessível no título, posto após uma meia conversa com um amigo que disse se sentir estranho, não conseguir durmir como antes, e que sinto que ama mas se senti perdido.O que penso ou sinto por esse amigo...é o que eu deixei ao tempo que respondesse.E até agora,nada veio.Então,deixo essa música, do álbum Creep,do Stone Temple Pilots,e que o Nirvana fez um belo tributo. Espero que você volte a ser metade do homem que você costumava ser ao menos,mas se possível,a outra metade da mulher que não morreu e que renasce sempre.
Stone Temple Pilots - Creep
Nirvana tribute
© 1992 Music by R. DeLeo/Words by Weiland, R. DeLeo
With Lyrics... 
Enjoy ♥.

 
Stone Temple Pilots
(Nirvana Cover)
 
 
Forward yesterdayMakes me wanna stayWhat they said was realMakes me wanna stealLivin' under houseGuess I'm livin', I'm a mouseAll's I got is timeGot no meaning, just a rhyme
Take time with a wounded hand'Cause it likes to healTake time with a wounded hand'Cause I like to stealTake time with a wounded hand'Cause it likes to heal, I like to steal
I'm half the man I used to be(This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to be (This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to (This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to be, Half the man I used to be
Feelin' uninspiredThink I'll start a fireEverybody runBobby's got a gunThink you're kinda neatThen she tells me I'm a creepFriends don't mean a thingGuess I'll leave it up to me
Take time with a wounded hand'Cause it likes to healTake time with a wounded handGuess I like to stealTake time with a wounded hand'Cause it likes to heal, I like to steal
I'm half the man I used to be(This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to be (This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to (This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to be, Half the man I used to be
Take time with a wounded hand'Cause it likes to healTake time with a wounded handGuess I like to stealTake time with a wounded hand'Cause it likes to heal, I like to steal
I'm half the man I used to be(This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to be (This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to (This I feel as the dawn, It fades to gray)Well, I'm half the man I used to be, Half the man I used to be 


Fonte: http://www.vagalume.com.br/nirvana/half-the-man-i-used-to-be.html#ixzz27M9Dylo2

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Metallica S&M live - The Call Of Ktulu (instrumental)

Música instrumental do Metallica baseada na obra mais famosa de Howard Phillip Lovecraft (1890-1937), "O Chamado de Ctulhu".

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Otherside - Red Hot Chili Peppers (Official Music Video)



 

Chorus:
How long, how long will I slide
Separate my side, I don't
I don't believe it's bad
Slittin' my throat
It's all I ever

I heard your voice through a photograph
I thought it up it brought up the past
Once you know you can never go back
I've gotta take it on the other side

Centuries are what it meant to me
A cemetery where I marry the sea
Stranger things could never change my mind
I've got to take it on the other
side
Take it on the otherside
Take it on
Take it on

Chorus:
How long, how long will I slide
Separate my side, I don't
I don't believe it's bad
Slittin' my throat
It's all I ever

Pour my life into a paper cup
The ashtray's full and I'm spillin' my guts
She wants to know am I still a slut
I've got to take it on the other side

Scarlet starlet and she's in my bed
A candidate for my soul mate bled
Push the trigger and pull the thread
I've got to take it on the otherside
Take it on the other side
Take it on
Take it on

Chorus:
How long, how long will I slide
Separate my side, I don't
I don't believe it's bad
Slittin' my throat
It's all I ever

Turn me on, take me for a hard ride
Burn me out, leave me on the other side
I yell and tell it that
It's not my friend
I tear it down, I tear it down
And then it's born again

Chorus

How long I don't believe it's bad
Slit my throat
It's all I ever
 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O Doce Sabor do Cimento

(FIM)
Os olhos já não brilham como as paredes.Foi um salto, sem rumo nem vez. E com o abrir das púpilas, piscando velozmente, com o vento rasgando a pele. Ardiam.Como o fogo dos velhos tempos.Queimavam.Como as chamas do apocalipse.E voando longe demais,pensava alcançar no concreto armado, o sol que Apolo usou para derreter a cera das asas de Ícaro, arremessando-o aos rochedos do mar grego.Mas foi apenas beijo,doce sabor do cimento,que jazido ao chão,estatela o corpo,quebra ossos,esmaga miolos,desfigura rostos,desloca mandíbulas,quebra clavículas,arrebenta bacias,perfura costelas,salta as órbitas,espalha viscéras, arranca dentes, comprimi pulmões,corações,espalha meninges e sangue no solo profano do que de sagrado nunca foi. ´
Há uma lagarta rastejando numa folha seca.Em breve será uma crisálida, em alguns dias uma borboleta.Uma barata passa ligeira por entre o piso esverdeado de musgo,sujo de pés,sombreado de árvores,feito de cimento,tateia o sangue,sente o cheiro,talvez estranha o sabor e tonta se vai.Um rato passa ligeiro,e se desvia de novo do cano de pvc com isca de veneno,armado há tanto tempo para ser parte da paisagem,que de costume de desviar,nem é mais medo.Um besouro meio desavisado passa por cima de alguns rejeitos.Formigas que carregavam folhas,em breve carregarão miolos em suas presas para o formigueiro. Não tem urubu no céu,mas carniça atrai cheiro.E cheiro atrai cachorros sarnentos,vira-latas famintos,doentes,embriagados de preguiça,e curiosos que não demorarão a chegar,a olhar,chorar,ver,compartilhar,conversar,e a esquecer.
O servente é o primeiro,se benza,faz sinal da cruz,e chama a faxineira evangélica, que chocada chama o segurança,que no seu rádio emite um comunicado protocolar em código para outros departamentos,em alguns momentos chegará uma caminhonete ou caminhoneta, com a logo da instituição e os dizeres de segurança patrimonial.Verificarão o caso,chamarão a emergência,se a mesma já não tiver sido solicitada.O que na prática é tola burocracia,para constatação do óbvio:morte por lesões múltiplas dos órgãos decorrente de suicídio.As fraturas expostam gritam para o céu.E a polícia cientifíca,recolherá,como garis e carniceiros animais, os restos mortais,para que num freezer,em temperatura adequada,seja periciado,catalogado,investigado,e entregue aos familiares daquele que era um familiar estranho.
Se passa dias de comentários,dizeres,lembranças...sussuros,piadas,debates.Culpados reais e inventados.A imensa maioria silenciados. Ciclos de debate, comunicados das estância superiores protocolares, operações de abafa o caso. Cartazes de tosca cartolina afixados em algum muro ou coluna,para avisar,e depois serem riscados. Nos banheiros públicos,riscos,desenhos,profanações,programações sexuais,dimenssões fálicas,endereços virtuais de vadias virtuais,somente para ativos,moreno,alto,mais de 22 cm,tipo mignon,discreto,celular,email,enquanto alguém urina,e desenha a caneta uma passagem bíblica clamando para que se salve,outro responde com alguma ofensa.Propagandas de banda,sexo em andares escuros,festas em algum canto,bebidas em torno de um lago,colegas após as aulas.Gente que não se conhecia,é noite ainda.Alguém fala do assunto da semana,testemunhas ali não faltam,só para a polícia que não se apresentam.
Depois marca para sair,Recife Antigo,talvez.Alguém vai ficar com alguém,uma menina beijará outra menina e dirá que foi curiosidade ou bebida.Um beck será tragado.Um cigarro fumado.Homossexuais com piadas esdruxúlas,bis antenadas,rapazes animados para faturar um sexo fácil.E aí,faz ménage a tróis?É a cota do universitário,se tiver sorte na senha,de transar com duas mulheres ou da lésbica fatura aquela mina que tá com um cara que idiotamente irá aceitar sem imaginar que o desejo sexual seu é apenas um meio,para um fim...de sua namorada.Um carro com portas abertas e som berrando alto.Gente dançando,desrespeitos a lei do silêncio.Se misturam ônibus com paradas cheias.É terminal.Copos altos de plásticos,pessoas com as mais variadas roupas,estilos,e discursos políticos.Quase todos de esquerda,mesmo sendo destros.Há pouco sinistros,pra muita União Soviética.
Logo será onze horas da noite,os últimos alunos saem de seus livros,salas,professores irão embora dali.As saídas estão fechadas só se saem em um bovino sentido.Os mui altos senhores e senhoras do universo acadêmico,terminam seus mui diligentes deveres.Alguns discutem possibilidades de greve, disputas com o governo federal,as negociações do sindicato, as leituras de Ricoeur,Marx,Nietzsche,Lévinas,Strauss,Bauhman,Hobsbawn...pouco de Adam Smith,nada de Jornal Nacional.Alguns se candidatarão nas eleições,outros para Reitor,outros para oposição.Comentários a boca míuda,sempre tem um ou outra aluna que segue a corte...algumas bem bonitas,outras bem chatas.Uma língua maldosa dirá...preferidas e amigos do rei.As mais piedosas,prostitutas e amantes.Parecem ter em seus olhos interesses genuínos.Alguns não vão tão longe,tem bolsas de estudos,mestrados,estágios monitorados,monitorias,precisam estar em dia,correndo atrás,enquanto as distantes costas dos públicos funcionários se distanciam.Os mais ambiciosos sonham abertamente pela queda desses distintos "proletários",outros esperam pacientemente que os últimos exilados,torturados se afoguem em seus ressentimentos pós-queda de Muro.Os mais jovens ou aqueles que não suportam mais o capital,apesar de vivê-lo,serão declarados,pós-modernizados.
Horas atrás teve banca:monografia,tese e doutorado.No teatro,haverá formatura,na concha acústica manifestações de calorados estudantes ébrios de etilícos e de ilícitos.Os corredores novamente serão vázios.Alguém ficará novamente depressivo,bipolar,ou algo que valha,subirá as escadas normais ou de incêndio.Se tiver azar topará com algum gentil segurança,que com brutais gentilezas mandará voltar para casa mais cedo.Ou topará com algum casal que não conseguindo a chave do DA tentará se amar,escondidamente,em algum departamento.Sempre tem uma ou duas perguntas e depois embora.Os mais apressados de ônibus correrão.Se algum dinheiro tiver,vista grossa se farão.Nas grades colocadas com estardalhaços de fim de gestão,sempre se encontra uma porta aberta para vôo noturnos.
E com dificuldade ou não,com amor ou não,com dor ou não,mais alguém se jogará ou será jogado,e caíra em alta velocidade, experimentando a lei da gravidade,o vento rápido,o cimento amargo,todas as contas dos andares contados,todos os motivos fúteis ou válidos,existentes ou falseados,numa madrugada ou até mesmo num dia de sol.Gente de novo irá chorar,lamentar,reclamar,limpar,deixando o chão de cimento novo para novo salto. O doce sabor do cimento.´
(ÍNICIO)
 

domingo, 16 de setembro de 2012

Herpes ou o silêncio da escrita

Estou doente.Não dessas enfermidades que chegam e de repente se instalam.Não,não é disso que escrevo.É outro tipo de mal.Silencioso,secreto.Deixa as gavetas arrumadas, as roupas no lugar,os livros nas prateleiras. A comida posta na mesa, as fotos guardadas em envelopes amarrotados,rotas folhas de papel,secas pelo manuseio,amarelas pelo tempo.Se cai sobre as conversas, se manifesta em arroubos,se sentem em tempos,e desassombros.Se encontra no sono tranquilo e no desasossego.No português sem erros, na missíva que demora a chegar. A viagem que ficou marcada, o dinheiro reservado para a despesa a ser paga. A fila do caixa. O cartão da loja,a companhia solitária.A sexta-feira com suas paradas.Não tem mais beijo,os sanduíches, as conversas.É de se passar mal, é de se estressar, é de ver herpes labial estourar.A única coisa que se manifesta,quando o sentimento e o escrever se calam é isso...uma putridão que impede o beijo.
Já?Para alguns, é surpresa o que escrevo.Não,é mais triste,não sei quando escrevo.Se amanhã,se antes,se depois.O que não conto é que de modo algum se consegue escrever sem se dilacerar um pouco de si.É macerar, cortar,tentar definir o sentir pelas letras.E oferecer,a alguém que não se conhece ou se imaginar com alguém a ler e entender, o que você espera que já tenha sido entendido. É como menina que diz baixinho,indiretas,músicas,e você tenta entender,e fica sozinho.É ver os olhos cruzarem esperando resposta,e você não saber.É tentar dar abrigo,e o outro sentir solidão. Talvez,se aproximar do que te matou,se deitar novamente na cama de quem há muito havia sido promessa e amor.É segurança,é afeto,é isso mesmo?
Mesmo.Sempre.Invariável.A monotonia nos sufoca,mas quando fugimos dela,que falta nos faz.Não dá para salvar ou publicar.Ocorreu um erro em sua postagem.Tente novamente.Ignore o aviso.Já 01:51 de Domingo,e o tempo contando,logo será dois sozinho.  O tamanho da fonte é normal.A fonte secou,se cava no chão a lama que restou.Na terça-feira,tem Gabriela.Na madrugada tem Jô.Na quinta,Grande Família.Na sexta,o Globo Réporter.Só não vejo,Amor e Sexo,nos meus olhos.
Tem gente durmindo,tem futebol no domingo.E distante de mim,tem um corpo deitado na cama que não vejo.Chorei por minha mãe.Por meu pai.Até por amor.Jamais por mim mesmo.É perto de 25 anos,e quando outubro chegar,com as contas que terei que acertar com as minhas ambições pergunto a mim mesmo se haverá substituto para mim na quarta-feira.Porque eu preciso ser substituído na vida de uma empresa,como na vida de alguém.Na sexta,terá coral.Na terça,Pernambuco.Na quarta,o se fará?
Eu a trouxe de volta a minha rede social.Ela se aproxima,como tempestade sob o deserto da Austrália.Uma única,monolítica e dolorosa nuvem de chuva,silenciosa.Caíra com a força dos ventos,ou será apenas ameaça?Haverá orixás,santos,e afastamentos de corpo.O último tango de Paris não se ouvirá tocar.
Vai começar,mais uma semana.

domingo, 29 de julho de 2012

Quando eu estiver cantando/Endless Love - Renato Russo

Descrição :Renato Russo canta essa belíssima música do Cazuza em uma homenagem realizada em um show na Praça da Apoteose, RJ - 1990.


Opiniões tal como aparecem no Youtube:

Essa música ficou show na voz do Renato e qdo ele emenda Endless Love ficou melhor ainda.
Grande Renato!!
Esse é o melhor cantor, com certeza" O CARA" AMO MUITO E PRA SEMPRE!!!!


Sempre Renato Russo*_*

  • quem ficou besta fui eu , caraca demais mesmo, o saudades disso...
  • eteno ......................
  • Versão eternizada pela Rádio Cidade FM de Vitória...Linda essa música nessa versão. O curioso é que na versão do Cazuza ficou uma merda....
  • ...Por tudo isso,essa é para você, aonde quer que esteja,e aonde quer que eu vá, cante sempre comigo.Eu te amo,sempre.

     
    Tem gente que recebe Deus quando canta, tem gente que
    canta procurando Deus,
    e eu sou assim com a minha voz desafinada
    peço a Deus que me perdoe no camarim,
    eu sou assim canto pra me mostrar
    de besta, de besta, de besta

    Quando eu estiver cantando, não se aproxime, quando eu
    estiver cantando fique em silêncio,
    quando eu estiver cantando não cante comigo.

    My love,
    There´s only you in my life
    The only thing that´s bright

    My first love,
    You´re every breath that I take
    You´re every step I make

    And I
    I want to share
    All my love with you
    No one else will do...

    And your eyes
    Your eyes, your eyes
    They tell me how much you care
    Ooh yes, you will always be
    My endless love


    Tem gente que recebe de Deus quando canta, tem gente
    que canta
    procurando Deus,
    peço a Deus que me perdoe no camarim,
    eu sou assim canto pra me mostrar
    de besta

    Quando eu estiver cantando, não se aproxime,
    quando eu estiver cantando fique em silêncio,
    quando eu estiver cantando sempre
    cantem com a gente,
    Obrigado!

    quinta-feira, 26 de julho de 2012

    Os anjos amaram?, por Rivaldo Paiva


    "A invenção da tradição, expressão,segundo Peter Burke, criada pelos cafundós dos anos 80 por Eric Hobsbawn, enfatiza a ação da liberdade humana contra as restrições da sociedade . (...)


    ...Evidente que as opiniões de quem quer que as emitam sofrem da ambiguidades típicas de todos quanto as interpretem - um servomecanismo,uma existência de dois ou mais estados de equilíbrio.
    Se nem todo sermão vem do bom ladrão - de consciência, é claro - as rosas, com todo seu encanto, tonalizam o vermelho da paixão.
    Ah, se toda beleza pusesse a mesa e conhecêssemos a principal faceta da mulher - ninfas virgens do sol-, e respeitássemos as promessas descumprindas em razão da lógica, com frequência dogmática, e encarássemos as colocações morais e estéticas.
    O problema é que, quando opinamos sobre algo, concreto ou divagante, inexplicavelmente buscamos os ramos originais da filosofia que mal compreedemos. O inefável, porém, é mais importante do que o dizível, já que a linguagem, tal apregoa Giannoti, humilhada dentro dos seus limites, obrigada a só falar do mundo. dos fatos, termina por abir o abismo místico, em que a moralidade e a beleza se situam.
    Felizmente, nem todas as rosas de Hiroshima tornaram-se cancerosas, nem os escombros de Jenin e ações suicidas de terroristas subumanos destroçaram as mentes brilhantes do mundo civilizado em favor da paz e do respeito, tampouco todas as opiniões podem ser amordaçadas por liliputianas e histéricas manifestações de pouquíssimos encarapuçados pela soberba puída de discernimentos. As posturas não devem ser fixas para nenhuma divergência, sequer automatizar-se aos recentes acontecimentos belicistas lamentáveis no Oriente Médio entre povos da mesma cepa- e que não fossem-, transformando-os em meras ocorrências que se perderão nas brumas das lendas incidentais.
    Assim como se aprende a distinguir o pato da lebre por um simples desenho, as posições opiniosas necessitam de compreensão. Mesmo que filosoficamente incompreendidas, se pode constestar, por exemplo, a primazia da França na formação da filosofia iluminista em detrimento da influência que Montesquieu e Voltaire sofreram dos ingleses John Locke e David Hume - nem por isso declararam-se, os dois estados, em guerra milenar pelas teses abraçadas em coliseus culturais. Ninguém pode ser devoto da cor ou de um segmento relisioso sem uma ideologia de independência negociada ao respeito mútuo, mas precisamente sem qualquer violência albergada. Quase todos os povos do mundo são algemados a caldeamentos étnicos- gratos ou não, pouco importa-, consequentemente, os direitos de união pela paz entre eles passam por contraditórios normais e essenciais ao equilíbrio da liberdade sem libertinagem.
    Os anjos, dizem os filósofos e pensadores, não têm sexo,mas se amaram? E se amam tanto quanto os seres humanos têm o direito de se amar, sem quaisquer preconceitos de raça, costume ou credo, tal como de se incomodarem com as hostis ilações difamatórias a eles assacadas quando se aliam ao prazer de viver.
    Os anjos do bem e do mal també se respeitam, e se amam.
    Vadete retro, satãs!...".

    Rivaldo Paiva é escritor.

    Sessão "Últimas Palavras", revista Continente:Multicultural, Ano II,nº 18,Junho/2002,CEPE Editora,p.96.

    terça-feira, 17 de julho de 2012

    Andrea Doria - Faixa 10, Album "Dois", Legião Urbana

    "O nome de uma das faixas,"Andrea Doria", faz referência a um navio italiano, o SS Andrea Doria, que seguia para Nova York quando naufragou em 25 de julho de 1956, após se chocar com uma outra embarcação de bandeira sueco-americana chamada Stockholm. Ao contrário do ocorrido na tragédia do RMS Titanic, a maioria dos passageiros foi resgatada com vida, restando um saldo de 51 mortos e o desaparecimento de algumas obras de arte italianas".

    Fonte:

    Andrea Doria

    Legião Urbana

    Às vezes parecia
    Que de tanto acreditar
    Em tudo que achávamos
    Tão certo...
    Teríamos o mundo inteiro
    E até um pouco mais
    Faríamos floresta do deserto
    E diamantes de pedaços
    De vidro...
    Mas percebo agora
    Que o teu sorriso
    Vem diferente
    Quase parecendo te ferir...
    Não queria te ver assim
    Quero a tua força

    Como era antes
    O que tens é só teu
    E de nada vale fugir
    E não sentir mais nada...
    Às vezes parecia
    Que era só improvisar
    E o mundo então seria
    Um livro aberto...
    Até chegar o dia
    Em que tentamos ter demais
    Vendendo fácil
    O que não tinha preço...
    Eu sei é tudo sem sentido
    Quero ter alguém
    Com quem conversar
    Alguém que depois
    Não use o que eu disse
    Contra mim...
    Nada mais vai me ferir
    É que eu já me acostumei
    Com a estrada errada
    Que eu segui
    E com a minha própria lei...
    Tenho o que ficou
    E tenho sorte até demais
    Como sei que tens também...

    segunda-feira, 16 de julho de 2012

    Reflections of a Skyline - legendado em Português

    Nada do que eu diga agora,poderá dar a devida dimensão,do que esse texto é capaz de dizer.Confesso aqui que ainda me encontro tocado e confuso ao ter recebido isso,porém só posso agradecer a pessoa que o dividiu comigo.Espero que da mesma forma,vocês dividem esse vídeo com quem mais amam.Bom inicio de semana a todos.E boa noite.

    quinta-feira, 12 de julho de 2012

    O Trabalho Liberta (repost,texto de sábado, dia 27 de agosto de 2011)


    O texto que você leitores leram foi escrito por mim nesse blog ano passado a partir de reflexões de um contexto,no qual não direi, e que a partir da leitura vocês terão que descobrir.Redescobri ele graça a Mellissa Sousa, e por isso agradeço de coração por ela ter o guardado.Não sei se foi um bom texto,mas sei que era o texto necessário ao meu momento na época.Boa leitura.

    esse texto pode ser lido em http://minhaamargadocemente.blogspot.com.br/2011/09/o-trabalho-liberta.html
    Dos judeus tudo se aproveita.Se aproveita o trabalho escravo para fazer a indústria.Se aproveitam os braços que farão as estradas de ferro, cujos vagão levarão mais deles aos nossos campos de concentração ou estradas para nossos militares caminhões.Se aproveita as unhas arrancadas em torturas ou encravadas pelas enchadas para escavarem covas coletivas, mudas e indigentes sepulturas. Apele para ser queimada ou sentir frio.Se aproveita a médula óssea para porcos sabonetes glicerinados para prisioneiros,ou até sopa.Se aproveita o medo,para instilar o pânico.A memória para se calarem,silenciarem e falarem de Holocausto.

    Se aproveita o cheiro dos cadavéres para excitarmos o impulso de matar.Se aproveita a inteligência para desprezados engenhos e inventos do regime.Se aproveita a matemática, a física e a química, apesar do asco dos mais racistas.Se aproveita o Ódio para a estupidez entre as raças. Se aproveita a Guerra para testar novas armas.Dos corpos,mais ossos do que carne, se faz carvão para as fornalhas industriais.Dos filhos, de preferência as excêntricas crianças gêmeas univitelinas, ricos experimentos de génetica conduzidos pelo médico geneticista alemão Dr.Joseph "Anjo da Morte" Mengele.Se aproveita o cinema, para peças de propaganda de Joseph Goebels (falando nisso, amo o filme "O Triunfo da Vontade" e a peça de teatro"O Mercador de Veneza",do mestre e antisemita William Shakespeare).

    De vez enquando "brincamos" com as crianças também: Se não as seviciamos, podem servir os bebês para estandartes de nossas baionetas.Naturalizamos o horror,nos é natural retornar aos nossos lares depois do trabalho braçal.É assim que chocamos a humanidade com mais humanidade. Da saúde, testes de rémedio, teratogênicos, abortivos,pesquisas cientifícas as mais diversas, todas devidamente patenteadas pela Bayer e a Schering Plough. A que mais gosto é aquela em que os colocamos em câmaras de vácuo, retiramos o oxigênio, e antes de morrer, entramos com nossos bisturis e serras a abrir os crânios apenas para ver as meninges cerebrais borbulhando como feijoada.

    Se aproveita as mulheres, lindas mulheres, algumas louras, outras de faiscantes olhos azuis,polacas,tchecas as mais diversas para serem seviciadas, estupradas,prostituídas, para a nossa "Joy Division".Dos jovens homens podemos fazer longas, extenuantes marchas forçadas para lugar nenhum, sem sentido.Ainda se pode caçar eles na floresta quando fogem ou alimentar os cães raivosos.Se pode dar choques elétricos, enforcamentos de comunistas e anarquistas, espacamentos, corredores poloneses.Banhos frios em jatos de alta pressão,esmagando suas vergonhas e dores contra paredes de ladrilhos brancos.Ou os deixá-los tão sujos e doentes, que implorem por rémedios, e damos venenos.Para descanso aos velhos, e lhes damos trabalhos forçados e a morte. A solidariedade e lhes damos a crueldade, indiferença.Para um banho decente e lhes damos banhos do gás pesticida Zyklon B, com seu adorável cheiro de "Amêndoas Amargas" e eficaz para matar pragas nas plantações e animais inferiores, como esses que se dizem "humanos".

    E dos seus ossos ainda dá para se aproveitar para botões e abotoaduras negras para nossos belos uniformes militares cinzas, com quepes encimados com a suástica segurada por uma águia dourada romana (na verdade morena, mas para não chocar a sensibilidade alemã,dourada) ou o crânio rachado e alado da SS ou o uniforme bege dos membros do Partido Nazista, fabricados com esmero escravo pelas mesmas mulheres que fazem os uniformes para os prisioneitos. Já comentei que também, dos ossos se fazem excelentes peças de piano, dados e dominós?Enquanto isso, bebemos Fanta, recebemos condecorações militares, dirigimos carros Volkswagens e operamos computadores IBM, para contabilizar da forma mais racional a morte em escala industrial.
    Até para texto para os blogs, os judeus se prestam! Mas não só eles, como vocês poderão ver logo abaixo...

    Dos professores tudo se aproveita. Se aproveita as horas perdidas de sono para correção de provas. Se aproveita a impaciência dos ônibus lotados. Se aproveita a bronca dos atrasos, as invejas dos sindicatos. Se aproveita a insegurança das salas de aula, a violência das comunidades. Se aproveita o material didático para não ensinar didática.Se aproveita as faculdades para o proselitismo e o peleguismo. Se aproveita a raiva para os movimentos estudantis. Se aproveita o couro para se fazer gato e sapato. Se aproveita o cansaço sempre diário. Se aproveita para o consumo dos impostos o minguado salário.Se aproveita a desesperança para se diminuir o número de formados. Se aproveita a parca formação para todos os trabalhos que Héracles (Hércules) deixou pela metade. Se aproveitar o calcanhar de Aquiles a família para jogar a verdade dos fatos. Se aproveita os alunos no ritual brutal do Bullying sagrado.Se aproveita os críticos do sistema para apontar seus vícios.

    Se aproveita o sistema para arrotar virtudes númericas.Se aproveita a comunidade internacional com seus testes e tarefas para nos dizer sempre o que fazer para continuar no último lugar, e o que não fazer para dele não continuar. Se aproveita a merendeira que serve comida que nem em casa presta.Se aproveita o governador para dizer que nunca deveria ter existido a profissão.Se aproveita os senadores e deputados, para não regulamentar a situação ante a legislação. Se aproveita os semanários,jornais e os telejornais para reportagens premiadas pela imprensa no exterior.Se aproveita o mercado de trabalho para ter mão-de-obra barata ao mesmo tempo que pede qualificação. A infra-estrutura para ser desgraçada, a iniciativa privada para privatizar e o estatal para estatizar . Os índios, os negros e todos os brasileiros para a miséria e ajuda governamental. A economia para produzir superávit em produção de commodities, a inflação para crescer no mercado consumidor e a corrupção para grassar. A poluição para destruir o natural, o mal para naturalizar a besta.

    Se aproveita as escolas técnicas para criar peão,nunca bispo,cavalo,rainha ou rei.Se aproveita os pais para ordenar educação fora de casa, as jovens para ficarem grávidas, os meninos para serem oxi-cracks, traficantes e toda sorte de larápios.Se aproveita o prêmio Nobel para nunca termos um Pelé de Matemática, Física, Quimíca, Medicina ou Economia, essas matérias todas necessárias e que ninguém gosta. Se aproveita as editoras para estimular a leitura adolescentes com seres sobrenaturais ou auto-ajuda (para quem?) e nunca com clássicos nacionais ou de fora.Se aproveita a Saúde para encarecer os gastos com hospitais lotados, universitários ou não, o medieval esgotamento sanitário, as ruas com corpos atropelados e estatelados no chão ou cuspes e catarradas infecciosas nas calçadas mijadas ou defecadas.

    Se aproveita as normas da língua culta para fazer graça, dividir preconceitos e a comédia sem graça.Se aproveita a televisão para ter audiência.Se aproveita o Juri e os Magistrados com suas leis para absolver o rico da pena mínima e condenar o pobre a sentença máxima.Se aproveita o vestibular, para selecionar os melhores dos piores, as cotas para estampar a vergonha racial e a oferta para demandas das "profissões da moda" (Todos nós queremos administradores,engenheiros e não letrados filibusteiros!). Os pais para criticar as opções dos vagabundos filhos.

    Os encontros estudantis para orgias, drogas, sexo e depois dizer que é a voz dos estudantes de todo o país!As Babilônias para batizar, o álcool para embriagar,o sexo para venerezar mulheres e vontades, dizer que respeitamos a diferença na barraca alheia, as drogas para nos aliernamos enquanto citamos os luminares, decidimos e deliberamos em Plenárias que nunca são Finais, as donzelas para sentirem saudades e as coisas continuarem sempre como devem está.

    Se aproveita o desemprego para o estágio escravo.As vagas ociosas das Universidades e Faculdades, públicas e particulares, para REUNIrmos FIES para a Igreja Estatal (e tome dízimo para o Leão de Judá Fiscal!). Se aproveita a amoralidade para matar a Ética. As Leis, para não ver,tocar, falar e ouvir seus filhos. Se aproveita as greves para o corporativismo. E todos que desejam fazer política, para o oportunismo.E a Constituição para ser letra morta.

    Realmente, os dizeres no portão da frente do campo de concentração nazista de Auschwitz -Birkenau, em Warsaw (Varsóvia) na Polônia, sempre edulcorados pela neve invernal do leste que as enferruja enquanto o mundo continua em guerra e crises econômicas, são sábias como nos dizem os Historiadores eurocêntricos, os judeus constritos e os macábros turistas: Arbeit Macht Frei. O Trabalho Liberta.



    Pois eu proclamo e reafirmo:MORREMOS TODOS ANTES NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DAS NOSSAS CASAS E NA CÂMARA DE GÁS DE NOSSO COTIDIANO!...Não haverá Tribunal de Nuremberg para os crimes de guerra e contra a humanidade cometidas por está sociedade cruelmente soviética e hipócritamente nazista contra a Educação do BRASIL!

    O Lobo e as Abelhas

    Para você nunca mais dizer adeus com a imagem de uivos de lobos cinzentos meu doce amor de Mell.







    terça-feira, 27 de setembro de 2011





    Esperança. Sobrenome Mellissa Sousa





    "Sinto falta de me apaixonar, enquanto isso tenho você. Sinto falta de amar, verdadeiramente, enquanto isso tenho você. Sinto falta de amizade, abraço e palavras amigas, enquanto isso tenho você. Sinto falta de cartas, de letras marcadas, enquanto isso tenho você. Sinto falta até do que não deveria faltar, e tenho você. Sou triste, depressivo, suicida, egoísta, infantil, mas tenho você. Por tudo que eu perdi, quando abri a caixa de Pandora, só me restou você: Esperança. Sobrenome Mellissa Sousa"



    By : Diego Costa

    Ps: recebi esse recado pelo Facebook, fico muito feliz de fazer a diferença na vida de alguém, principalmente na vida de um dos meus melhores amigos.




    sexta-feira, 8 de julho de 2011





    Conversas de MSN




    "Há um vulcão na islândia desperto,e ele joga suas cinzas sobre toda a Europa, diminuindo a temperatura e esfriando o sol.É você,escrevendo em seu blog
    Há algemas sendo colocadas em um homem que estava fora da cadeia há mais de 10 anos,para ser preso durante quinze anos,talvez É você quando escreve em seu blog
    Há nazistas sendo julgados no tribunal de Nuremberg,há mais de 60 anos atrás.É você quando escreve em seu blog.
    E tudo isso a gente sente quando não vê você."

    Diego Costa
    extraído de http://minhaamargadocemente.blogspot.com.br

    quarta-feira, 11 de julho de 2012

    CASSANDRA ou Elegia a Mentira

    Os deuses não perdoam a beleza.Nem a verdade.O tempo implacavél vêm com suas garras de bestas arranhar as faces humanas com rugas e sinais de expressão.Em alguns rostos,resiste bravamente a dignidade.Em outros, a piada farsesca da juventude eterna. Já a verdade, sofre duplamente: se a mentira pode prosperar ainda que por pouco tempo, a verdade dificilmente terá a paz que sua antagonista pode gozar.
    Nenhum deles , humanos vaidosos,porém pereceu o que Cassandra viveu. A beleza lhe tirou algo que nos dias atuais, em particular em certo país abaixo da linha do Equador, se torna cada vez menos valorizado, admirado, respeitado.É tido até como estranho, fora do normal. E como não haveria de ser ao vivermos numa terra de feudais senhores estatais?
    Levaram dela a Honra. Não simplesmente lhe tiraram a virgindade, maltraram seu nome.Não:coisas assim são singelas até inocentes demais para o repertório de crueldades da imaginação mítico-antropológica grega.Antes de mais nada,é preciso dizer que Cassandra era um Oráculo, uma humana intermediária entre a vontade dos deuses e desejos dos homens, capaz de prever o futuro.Sempre que vaticinava sobre o destino, suas palavras se tornavam ações.Era temida mais que as guerras e as aves de mau-agouro.Porém,nascera com um "defeito" imperdoável a vaidade teofeminina: Era em sua época a mais bela das mulheres.Mais bela,inclusive que a deusa dos oráculos:Parla-Athenas.
    Vanitas,vanitatum,vanitas: assim ela seria amaldiçoada.Como protegida de Apollo,senhor dos oráculos e do sol,ela não perderia seus dons premonitórios.Pelo contrário:ela iria prever unicamente tragédias,entretanto, suas palavras nunca seriam escutadas,nunca seriam acreditadas. Pela sua boca, a verdade passaria a ser mentira.E a mentira mais verdadeira que a verdade.Porém mesmo a mentira vinda de seus lábios teriam tanto valor quanto sua verdade.Ou seja,nenhum.
    Alguns dirão que poderiam ouvir as mais terríveis palavras desde que vindas dos belos lábios da verdade.Não creio nisso. Por mais belas que fossem,não somos animais feitos para a verdade.Já foi dito por uma dessas sumidades intelectuais-pop que todo mundo cita mas que não sabem o nome, que se a sociedade adotasse a verdade como linha mestra de suas ações, a sociedade se desintegraria sobre o peso de suas próprias contradições.A mentira é necessária a vida.A vida social,meu bem.
    Atire a primeira pedra quem em algum momento nunca foi uma pessoa dita "falsa".É possível distinguir ao longe as pedras que virão lapidar a Maria Madalena sem Jesus para salvar.Todos se diram honestos,intégros,verdadeiros. Acima de qualquer julgamento.Tal como os grandes corruptores de Brasília, do Senado de Roma ou do Templo de Jerusalém. Irão mentir a si mesmo,ao garantir que seu peso não corresponde as medidas.De que,os dois pesos,e duas medidas suas,não são aceitas universalmente pelo sistema internacional de pesos e medidas.
    É um mundo ordinário,confesso eu.Entre a verdade e a beleza, o mito de Cassandra nos diz que é impossível conciliar as duas num mesmo espaço.É Deus ou Mamon:Ou se apegará demais a um desprezará o outro,ou o inverso.Não se pode amar a dois senhores.Não se pode viver um mundo de beleza totalmente imerso em sinceridade.E não,há ironia é apenas uma forma bem menor de verdade,uma tentativa falha e covarde de se dizer a verdade sem a dizer de fato.
    Com todas as palavras, somos Cassandras.Sem a beleza do óraculo,apenas com o descrédito das mentiras...
    ...mas você não acreditaria em mim,pois eu sou Cassandra,e tudo que digo,são apenas mentiras saídas de belos e hipnóticos lábios.

    segunda-feira, 9 de julho de 2012

    GAIO IULIUS CAESER

    23.Foi exatamente essa conta,nem mais,nem menos que isso.Apenas uma só bem dada,temperada de ódio bastava.Mas, era necessário mais para entrar na história e tornar um ser humano comum,num desses ícones de orgulho da cultura ocidental. Saiu da vida para entrar na história, saiu da humanidade para erguer-se em martír de um sonho, de um ideal.Muito maior do que a pequena e acanhada Res publica do monte palatino ao qual dizia representar, superior aos mesquinhos interesses assassinos do corrupto Senado que viriam lhe matar, mais sedutor que os olhos da egípcia amante que resguardava para si.Esse era o seu nome e orgulho:Gaio Iulius Caeser.
    Caeser.Kaiser.Czar. Foram alguns nomes de quem se arvorou de um sonho, de uma idéia, para dela se tornar imortal.Foi preciso um assassinato,para que tantos nomes,além dos já conhecidos e citados anteriormente, surgissem. Necessário que houvesse os idos de março.Que eles viessem.E que passassem,no encontro do orgulho contra o destino.Fortuna, a deusa da sorte e do caos dos latinos era bem vóluvel,no entanto, ao seu preferido,nunca deixou de avisá-lo sobre os riscos ao qual se aventurava.Ele,como orgulhoso menino,ignorou a todos.Via,vinha e vencia.Atravessava um rio Rubicão de medos e expectativas,e conquistava uma cidadela romana dia após dia, guerra após guerra, pão após pão,ditadura após ditadura.Mesmo assim,não era o bastante para ele ser feliz.
    Era um dia de sol.Era um dia de glória.E foi de repente,tão de repente,quanto o término de um sonho tão bom.Quanto o fim de seis anos de amor.Quanto o fim de seis meses de paixão.Nas ruas ainda cheias de poeira e lama, que sujavam a barra branca do seu manto,escudado por uma peça vermelha a atravessar latitudinalmente seu corpo caucasiano e queimado de anos de mediterrânicos sóis,ele, tal como a águia dourada que simbolizava a sua urbe e exército, andava aquele senhor de menos de 60 anos mas precocemente calvo e envelhecido pelas glórias que sua cabeça sustentava na forma de uma coroa de louros dourada,tal como os antigos campeões da Antiga Hélade Mítica,dominada agora por seu Imperium, como sempre fez: Face erguida,olhos fortes e magnéticos,acompanhados das aclamações populares de "Ave Caeser!".
    Foi então que de repente, ele foi lembrado de que era humano,demasiado humano.Nunca saberemos o que ia no coração do homem que tão pouco deixou-se dominar.Certo,jamais se dominou.Anseava dominar,ter,possuir.Amar.Foi assim,que mesmo casado, enamorava-se abertamente de uma rainha africana cuja beleza permanece um mistério aos ocidentes.Foi assim,que contraditoriamente,mesmo com o escândalo invadindo sua casa,dizia a sua esposa "Não basta a mulher de César ser honesta,ela tem que parecer honesta". E assim,no humilhante silêncio,a mulher de César se calava. Era dessa forma que mesmo sem filhos,adotara como seu Brutus e Gaio Otavianus, o primeiro adotivo e o segundo sobrinho.. Submetia Senado e Marcus Antonius. E foi dessa forma,que ele descobriu que havia Deus.Ou deuses.Melhor dizer,destino.Em outras palavras,a morte.
    Não seria diferente que fosse assim: Haveria de ser uma mulher, apenas esse sexo tido como frágil, a responsável a lembrar de que tudo que é sólido se desmancha no ar, como diria muitos séculos depois um judeu de nome Karl Marx.Do seu passado,não se sabe nada a respeito de tal mulher.Apenas foi mais uma figurante da imensa fila de seres humanos que a História dita oficial não registrou.Entre aqueles humanos no qual anjo da História Clio não conseguiu salvar, coube a ela a responsabilidade de matar Caeser.
    Nas escadarias do Senado,feitas de mármore branco,ela surge e interronpendo a marcha do orgulho em pessoa prediz:"-Os idos de março passarão!". Ao mesmo tempo,ele,Gaio Iulius Ceaser, senhor de si mesmo, acostumado a submeter deuses,homens e terras.A jamais ceder, nem ao amor, nem ao ódio, responde na mesma e direta forma que o caracterizou.Talvez sem baixar seu olhar,talvez a penetrando os olhos da vestal com sua face de águia dourada,responde:"-Entretanto,eles ainda não passaram!".E assim,um dialogo que não deve ter durado mais do que dois minutos se encerrou para sempre.E Ceaser foi ao matadouro.
    Entrando,sentara-se no trono em que sempre esteve, no centro,com o universo de orgulhos ao seu redor. Como o sol,sozinho na imensidão de homens.Um senador se levanta e propõem uma questão de cunho pessoal,ao qual recebe a negativa.Era o sinal daqueles que buscavam salvar Roma de seu destino.Então Brutus,o filho adotivo se levanta e se aproxima de seu pai.O abraça,e com o amor,o apunhala pelas costas.A sua surpresa,a sua dor, ficaria eternizadas na singela frase de pai a quem viu o amor morrer em um único golpe:"-Até tu Brutus,até tu me traistes!".
    O primeiro golpe foi o que doeu mais.Creio nisso,pois os 22 restantes já deveriam ser esperados.Enquanto ele era apunhalado pelos homens que diziam representar o povo,que deviam salvar o povo,ele apenas teve o vislumbre,se tiver tido,daquele exato momento,que ele foi avisado de que se continuasse por aquele caminho,em algum momento,seria abandonado por todos,e apunhalado pelas costas.Justamente,pelas mãos de quem mais amou.Pelas costas,a lâmina do amor,tirou o véu cegante do seu orgulho e revelou o homem.
    Agora,é apenas mais um corpo estendido ao chão.Em seus funerais,a plebe revoltada fará do seu jeito a pira funerária ao homem que era o rosto de Roma.Assim,ele seria eternizado pelo povo ao qual mal via como objeto de manipulação,e que no entanto lhe votava sincero..amor. Dos fatos futuros,deixemos Marcus Antonius e Gaiu Otavianus cuidarem entre si. Em julho,mês criado por Otavianus Augustus, primeiro ceaser do Império Romano,em homenagem ao seu tio,fica a mensagem escrita no tempo e nos punhais para o ditador e general romano:

    O seu Orgulho,por maior que seja, um dia será assassinado pelo seu maior Amor.

    Ave Caeser!

    terça-feira, 26 de junho de 2012

    Lindo e Triste


    Quando Deus criou o homem,Ele também criou a solidão. A solidão é do homem e de nenhum ser da criação a mais.Somos essencialmente egoístas quanto a isso. E disso não abrimos mão. Quando o primeiro homem se deu conta de que estava só, com seres que em nada entendiam a sua pouca voz. sem poder se comunicar,com a verborragia da animalia ao nascente, e o silêncio das bestas ao poente, ele então sentou e chorou.E essa foi o primeiro choro de um homem.
    O homem durmiu.E durante a noite, forte dor o havia acometido.Sem sua permissão,sem o seu querer,seu corpo foi invadido.Ele que não havia pedido para existir,dividia-se em mais um ser.Dizem que a dor de fato não existiu,mas como medir a dor psicológica de uma ausência?Quando acordou,ele sabia,sem poder exprimir que algo de muito íntimo lhe havia sido retirado.Ao seu lado,na noite,estava durmindo a primeira virgem,e quando ela abriu os olhos,assustou-se com o que viu.Ele também,e com um gesto ao mesmo tempo,delicado e bruto a tocou...quando viu que era bom,a quis possuir como numa quarta-feira de cinzas.Ela se debatia,chorava,sentia o medo,o terror,por fim se rendeu.Assim nasceu o primeiro estupro.
    Ela fugiu noite adentro,sem saber o que era, sangrando entre as pernas,na floresta selvagem e escura.Antes de fugir contudo deixará nele uma horrível cicatriz com suas unhas,quando ele acreditava tê-la subjugada.Ele gritara de ódio,a estapeará.Ele se armou,ia matá-la.Então ela correu,correu,numa clareira se escondeu,e sem ninguém ver..chorou,chorou.E toda vez que ouvia a voz daquele ser,com sua barba desgrenhada,suas vergonhas expostas,ela chorava mais e mais.Então ela se viu só.E só se tornou.Nos primeiros dias,aprendeu a viver com isso: a caçar,pescar...mas estava só.E mesmo com toda a dor,ainda pensava no primeiro ser que a tocou,no seu cheiro de almíscar,no gosto do sal,na língua que a invadia...sem se perceber ela se tocou,e sentiu tanto prazer,que desmaiada ficou.Queria encontrar de novo a sensação que não pode nomear.E resolveu o primeiro homem caçar.Nasceu o primeiro orgasmo,filha da dor.
    Ela o encontrou.Estava armado,bruto ameaçador.Ela também.Não haveria como saber: Então se jogaram um no outro se engalfinharam,e nos movimentos de violência,o prazer surgiu de novo,dessa vez em conjunto.Ele havia e muito se tocado pensando em tudo aquilo,e de novo tudo lhe pertencia.Da violência,se fez gozo.Do gozo se fez orgasmo,do orgasmo se fez sentimento.E do primeiro estupro,se fez o primeiro amor.
    Do amor se fez a novidade,da novidade o tédio,do tédio a conveniência.Não era preciso mais esforço o prazer estava a mão,o homem não precisava mais se preocupar,se apaixonar,sentir amor.Então o homem se tornou frio,ocupados com outras coisas,e nos fins de semana,quando Deus descansava,fazia suas necessidades carnais,a dispensava, e ela sozinha retornava a mesma solidão que antes,mas ela se viciara naquilo,na companhia,ela queria aquilo,não tinha a quem recorrer...se houvesse uma semelhante como ela,teria amado-a,mas ele era o diferente,aquele que por mais que se esforçasse não o compreendia. Da incompressão feminina se fez o primeiro machista.
    E do primeiro machista se fez o primeiro canalha. Foi ai então que ela percebeu, o seu pecado orignal, e assim o que era paraíso se perdeu: O homem a fez dela amante,não mulher. Não a respeitava como igual,menos ainda que as bestas.O homem era volúvel,mesquinho,egoísta.O homem amava mas do carinho que viciava queria distância,a coincidência dos sentires era um instante de brilho de estrelas mortas. O homem era lobo do homem, e a mulher seria a serpente do homem.Então ela quis se afastar,se desfazer desse fardo,da humilhação. E assim ocorreu a expulsão do paraíso,a primeira separação.
    Veio a dor,da dor veio o parto,do parto veio uma nova geração de frustrados,renegados,desesperados pelo amor original que se perdeu. Do primeiro Abel, tentou a fé até não ser escutado.Do outro Caim,de cíumes de um pai do qual não podia ver e ser compreendido,querendo um incestuoso amor do filho do primeiro homem,não o tendo em vida o consumou em morte.E assim,de novo,o homem é expulso de novo de seu lar.Da dor se fez o primeiro parto,dele se fez o cíume, e do cíume inventou-se a morte.
    ...E assim caminha a humanidade.