Andei lendo as páginas dos meus amigos... Lobos, molecas e doces... tantas ainda por ler, sempre me cobro isso, que preciso saber... Tenho que ler o que minhas irmãs de alma dizem, pois, mesmo que eu esteja longe e nessa fase complicada em que me encontro, onde tenho dúvidas e receios como há tempos eu não tinha, preciso estar perto, pois preciso ajudar quem tanto gosto.
Algumas palavras me doem e me ferem. não por serem dirigidas a mim, pois não o são. Mas por dirigirem uns aos outros algumas palavras que eu queria calar, que eu queria que não fossem reais. Eu tenho irmãs de alma. E acho que tenho um "primo" de alma também... Um "primo" que me faz chora, que me faz rir, que me faz ter vontade de matar ele, que me faz vontade de acudi-lo, que me faz pensar : "porra, o ENEH valeu a pena, conheci a pessoa mais incongruente, insensata, sensata, amável e complexa da minha vida".
Na verdade, lembro dos olhos tristes do meu amigo gigante e lembro do quanto eles ficaram vermelhos e turvados por lágrimas naquela tarde de ENEH. Lembro da agonia e da aflição que meu coração sentiu ao ver ele contar sua história... E da agonia que me acompanhou depois ao conhecer a menina que "gerou" aquela aflição. E do quanto minha cabeça ficou confusa ao descobrir que aquela mesma menina que de primeira "pensada" me deu a impressão de ser chatíssima, na verdade é minha irmã de alma, minha "mãe" também, que admiro, respeito e entendo. Engraçado isso. Aprendi a viver "entre" eles dois. Pois não há necessidade de escolher entre um e outro, entre moleca e lobo.
Logo eu, que sou "raposinha" e moleca, escolheria entre duas coisas que fazem parte de mim? Dificilmente. Gosto de ambos com uma intensidade medonha, imensa. E mesmo que as vezes ele me dê ganas de agarrar ele pelos ombros, dar uns tapas e dizer "acorda, ó o drama!", isso não impede que o carinho seja maior e eu não o esgane. [/embora ele saiba que vai levar uns cascudos no EREH, nem lembro mais o motivo, mas eu prometi!*-*]
Ele é dono de linhas que ele acha serem ruins. Eu gosto das linhas dele. E se ele vier me dizer o que está escrito num dos textos dele, sobre não gostar dos elogios, dou-lhe um "foda-se" bem grande, pois vou continuar gostando doas textos. Dos punhais que ele escrevem e que doem em mim as vezes, pois sinto a dor de outras almas, já que eu, como Diaba, não tenho uma. a minha alma foi tomar um Frisco ali e não voltou até agora.
São linhas enooormes, imensas, sem fim, Que me dão preguiça de ler, sim! mas que quando eu começo a ler, vou lendo e lendo até... até não poder mais e dizer "chega, nós humanos somos loucos!". Por que é verdade. Não existe humano "Normal". Acho que é por isso que gosto de ser humana. Imagine ai o tamanho da desgraça se eu não o fosse? E eu sou? Nunca vou saber... As vezes acho que sou meio desumana, deixando que o que eu quero prevaleça sobre a vontade dos meus amigos. não deveria ser assim. Mas ai me dizem "Kaliza, você precisa ser egoísta, ao menos uam vez!". E minha consciencia se alivia. Meu amigo se deixa ser egoista e nem por isso ele é feliz. Ele guarda sempre "dois dedos de ódio num copo de uisque escocês"[/acho que são essas as suas palavras...]... Mas o que você vai fazer com dois dedos de ódio?
Eu acho que dois dedos de ódio deveriam acabar rápido. nada de ficar guardando... "criando peixe"... Você se diz cangaceiro de si e de seus amigos, Matuza. Você já foi cangaceiro de mim um dia. um dia em que eu estava cansada no ENEH e que tudo que eu queria era ir pro bloco do estado que você mais odeia e curtir, curtir e curtir... E eu tive vontade de te odiar naquele dia. E eu odiei um pouco, enquanto as lágrimas escorriam. No alto do meu stress, eu, que já sou tão impaciente, queria mesmo mandar você se fuder. Por que não mandei? por que você tinha uma reinvindicação justa e mesmo que não tivesse se exprimido bem, era meu momento que tava ruim e cansado, não exatamente você. E o ódio foi passando com as lágrimas que cairam e os goles das cachaças que uns "anjos da guarda de algum estado que eu acho que era a Bahia mas não tenho certeza pq eu tava muito triste" me deram. E a noite voltou a ser alegre... E as barracas também!
Você sabe o quanto sou dispersa... Começoa escrever mais ou menos de ti, começoa falar de vocês, começoa falar de mim... mas não se dispersa o bem querer que tenho por você, "alma prima"... Esse título um amigo me deu. Mas acho que se adequa muito mais a você. Você não seria minha alma irmã nunca. Ora... Se bem te conheço, você ia frescar qualquer dia desses dizendo que almas irmãs podem cometer incestos. Então deixa ser alma prima mesmo, pra evitar avacalhações. [/e nada de incestos, viu?]
Você diz que ama meu vermelho... Meus cabelos que, depois de umas piscinas ai, ficou castanho avermelhado agora e voê ia achar eles legais mesmo assim , acho. mas que estarão vermelhos no EREH, pra reforçar a boa e velha Diaba de sempre. Não vou mais ser aquela Diaba que corre, eba! Afinal, nada de Comissão em EREH! Mas vou ser a mesma menina de sorriso fácil, de riso comprido e de lágrimas por cair de vez em quando. Você sabe como eu sou, eu acho. E cada vez que eu ouço aquela música que você me dedicou, lembro de tu, Gigante... Tem como não lembrar?
Sabe, quando te chamo de Gigante, lembro duma história que eu lia quando era criança, do Gigante de Pedra, que antes era de carne e osso, mas se apaixonou por uam princesa e por não poder viver isso, deitou-se e esperou, esperou, esperou... Até que virou pedra. A historinha era maior, mas não lembro de tudo. Só sei que você andou virando um gigante de pedra. Seu coração foi virando pedra. Mas sabe o que é engraçado? A pedra do seu coração muda. As vezes é gipsita, a pedra "molinha" da qual se faz gesso. Ai eu vejo aquele Matuza que conversa comigo e é suave e engraçado e amigo e doce e um menino cheio de vida, que deve tá odiando eu dizer isso dele, "cheio de vida", por que quer ser cheio de morte as vezes... e seu coração as vezes vira basalto, rocha vulcânica, contituida no calor de erupções. Ai você é aquele Matuza sem rergonho, sexualizado, que andou tocando o terror por ai, segundo rezam as lendas... E é aquele Matuza das cantadas absurdas da comunidade do Orkut, que, assim como meu padim Acreano, faz os outros bolarem com cada "tirada" qe dá... E as vezes seu coração é de diamante... Aparentemente lindo. Mas duro. inquebrável. Que sequer pode ter um risquinho. Era esse coração ai que eu, formiguinha vermelha, queria arranhar pra ver se muda. Mas é difícil, né?
Gigante do coração de pedra [/ou de pedras] que insiste em pulsar e bombear seu sangue pra lá e pra cá, num ritmo uma hora alucinado outra hora calmo quase parando... Gigante cujos olhos eu tenho que perguntar, pois sou lesada e esqueço de perguntar sobre seus olhos. Seus "dois olhos negros"... Gigante de voz cantativa, que cantarolou naquela oca do ENEH preu escutar os frevos da sua terra. Aquele sotaque, haha, você sabe que me lembra umas pessoinhas que nem sei se você conhece? Poiséééé*-*
Se você for um lobo gigante, promete que não me machuca? E eu prometo que não te caço e nem te domo. Só num desprometo os cascudos. Isso você vai ganhar mesmo assim. Assim como o abraço enorme que tenho guardado pra você. [/Se bem que... mesmop você sendo um lobo solitário, acho que ainda assim sou parte da sua matilha...*-*]
Tirado do blog: Batom de TPM
Nenhum comentário:
Postar um comentário