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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mundo Normal


Eu vim de uma quinta-feira chuvosa/Pela avenida/Pensei ter ouvido você falando suavemente./Eu liguei as luzes, a TV/E o rádio,/Ainda não consigo escapar de seu fantasma/O que está acontecendo com isso tudo?"Louco", alguns dizem.Onde está a vida que eu conhecia?Foi embora...Mas eu não vou chorar pelo ontem,/Há um mundo normal/De algum modo eu tenho de encontrar./E enquanto eu tento trilhar o meu caminho/Para este mundo normal,/Eu aprenderei a sobreviver./Paixão ou coincidência,/Certa vez induziu você a dizer:"O orgulho destruirá nós dois em pedaços"/Bem, agora o orgulho saiu pela janela,/Cruzou os telhados/Fugiu/Me deixou no vácuo do meu coração./O que está acontecendo comigo?/"Louco", alguns dizem./Onde está meu melhor amigo quando mais preciso de você?/Foi embora.../Mas eu não vou chorar pelo ontem,/Há um mundo normal/De algum modo eu tenho de encontrar./E enquanto eu tento trilhar o meu caminho/Para este mundo normal,/Eu aprenderei a sobreviver/Jornais ao lado da estrada/Contam sobre sofrimento e ganância,/Temido hoje, esquecido amanhã./Ooh, aqui, ao lado das notícias/De guerra santa e necessidade santa,/A nossa é apenas uma conversinha de mágoa.../E eu não vou chorar pelo ontem,/Há um mundo normal/De algum modo eu tenho de encontrar./E enquanto eu tento trilhar o meu caminho/Para este mundo normal/Eu aprenderei a sobreviver/Qualquer mundo/É o meu mundo, eu aprenderei a sobreviver/Nenhum mundo/É o meu mundo, eu aprenderei a sobreviver/Qualquer mundo/É o meu mundo/Todo mundo/É o meu mundo.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Natureza Morta (Ode ao sorriso que morreu em mim)

Aonde está o sorriso que morreu em mim.Aonde está você, flor de jasmin? Não sou sua memória,nem o consolo de seu corpo e o ouvido.Porém ao menos uma vez mais,onde está o sorriso?Ele se foi, faz um tempo que não passou, percebi pouco por estar tão absorto,em outro sonhos.
Quando vi as imagens todas elas gritando socorro,tentei estender palavras mas nenhuma, alcança se quer de perto, o teu negro ser.É lua nova,esconde a face, não há luar hoje a noite. Eu calo parado, os olhos estáticos:A essa noite,onde está você?
Tenho medo de prisões, tu bem sabes porquê.Me dói imensamente a imagem da grade,ante você.Pois me lembra,as correntes de Fenrir. As correntes que mal prendiam a fera que há em mim. De violência assassina, de dor rasgada, devorador demente.Sufocando as palavras, oprimindo as falas,o sentimento,todo dedicado ao Othelo dever.
Capitu,tu nunca foste de mim.Desdemôna que nunca amou a mim.Por favor não chora,não desce esse punhal rapaz. Esses pêlos que tanto repelem o próximo só querem ao menos, te abraças.Mas tenho presas afiadas, carrancas medonhas, sou o monstro, sou o demônio,a fera do ser. Em mim toda beleza morre,toda fúria transcorre, todo a mágoa é lembrada em um momento talvez.
Que lembranças deixarei a ti, não importa de forma alguma.Já esqueci.Na verdade minto, para não ter que gritar.O vázio que de alguma forma a tua falta me traz. Não ocuparei espaços de outros, os cômodos, os sótãos, e os quartos de hóspedes, que estão reservados a quando esse alguém chegar.Que brilhará como estrelas, ou será como o sol, a dar a luz que você tanto quer recuperar.Sou animal,e uivo,ladro,não tenho luz,só esse cinza e negro opacos,e o olhar despedaçado.Como poderia eu salvar da loucura alguém assim?Como posso eu imaginar que eu poderia algum dia te faz tão feliz?
Já é uma hora da madrugada, a sexta não tardará,e a noite a morrer.Os dias irão passar, e os 24 anos calar,mais uma vez com o peso,dos anos que ainda restarão a viver.Sempre distante,percorro passos meus que nos afastam de ti.Um dia você irá embora e eu...estarei aqui.Mas,para quem, quem irá querer voltar?Não há angra segura aqui,para essa tempestade,esse mar!
A nau muito tempo se foi,mas ainda espero um dia retornar.Tirar esse meu marasmo, o mar de sargaços,e quem sabe até minha alma namorar.Quanta ingenuidade esperar tanto de ti, quando bem eu o sei as dificuldades, abertas e o sangue jorrando em mim.Tanta ferida,tanta dor,tanto sal.A cicatriz fica ali amputada no coração despedaçado,mas teima em me lembrar:
Que um dia amei, que eu de amar, e ainda amo você.Ainda que esqueças,ainda que envelheças,ainda que entregues a outro aquilo que nunca me pertenceu.Ainda que todos os juízes, me julgam com seus anrizes e apontem seus ferozes dedos pra você.Ainda que autoritário sinta cíume de cada fonema não dedicado ao meu Iago desejo. Ainda que eu seja assombrado a vida toda pelos fantasmas hamletianos do meu dinamarquês passado. Ainda que eu despreze o sentimento com o Bentinho mesquinho do viver. Ainda que eu estenda meus braços te sufoco em abraços de garganta, te sufoque e te mate por dentro como Othelo querer.Eu amarei,eu amei,e amo sem mais nem porquê.
Só pela natureza morta, as lembranças de fora, tudo aquilo que me fez pensar em você. Mas,se você quando for partir e emborar,por favor,devolva o que me perteuceu ilusóriamente,a única coisa que sua boca ainda não se recusou a entregar espontaneamente a mim: O seu sorriso.Não precisa do abraçom,da lágrima,do beijo an boca, ou do olhar,do corpo.Não,só peço,imploro,devovla o sorriso, que ainda eu encontrava nas imagens de você.Me devolva loucura e solidão,a imagem espontãnea,do que ainda restou do amor em meu ser.
Me devolva soledade, sentimento de sozinho,o sorriso que em mim, morreu dentro de ti,meu amante passado amigo.

Diego Costa, o Lobo por Thaís Soledade


A Lua está distante, cheia de fases, oscilações, ora brilhante, ora obscura... Longe, longe e longe... Mas o lobo uiva. Pede socorro e a Lua não pode dar. Fala de amores, a Lua não lhe alcança. Derrama lágrimas, a Lua não a pode secar. 
O máximo que ela pode fazer é iluminá-lo com a sua luz, a luz que nem é dela, sobre ele, mas sem ser de forma preferencial, pois ela tem um mundo a iluminar.
Será de alguma utilidade?



Diego, no dia de hoje, pouco tenho a dizer. Talvez as forças não sejam muitas, talvez as palavras não caibam em ti. Ah, sei lá, cassete! Mas uma coisa eu sei: se precisar de um abraço, veja se manda uma porcaria de um sinal de fumaça. Se precisar falar, manda um e-mail, ou liga pra porcaria do meu celular (que por sinal, nem é mais aquele que vc tem...), ou manda sms. Se precisar de alguém para esfolar seu bolso (nos últimos tempos, fala a verdade, você ficou mais rico! Né não?), pode me chamar. Se você precisar de um tapa nas costas ou apenas que lhe chamem de "ridículo", pode encher meu saco.
Só sei de uma coisa: Parabéns pra tu e vai te lascar, só para não perder o costume. xD


Afeto imenso, viu?




E veja se comemora o dia com um sorriso igual a esse aí de cima, sua peste!
=D

Domingo,23 de outubro de 2011, meu aniversário.

Lobo Solitário, por Marco Caetano

(Imagem colocada por mim para ilustrar o texto originalmente escrito por Marco Caetano)
Ser um lobo solitário é geralmente o contrário do que a grande maioria das pessoas pensam.
Muitos acham que por serem sozinhos, se tratam de seres que estão sempre tristes e que se auto condenam a depressão. Isso varia de cada um, o que torna alguém assim pode ter várias razões, uma delas pode ser a própria opção por esse caminho ou um acúmulo de decepções durante a vida.

De fato, são pessoas que passam grande parte do tempo refletindo sobre vários assuntos, se empenham em adquirir conhecimento através da literatura e de bons filmes e músicas. Estar
neste estado de isolamento tem seus contrastes, as vezes fazendo bem, pois quando estamos
sozinhos temos uma capacidade maior para nos concentrarmos e nos expressarmos melhor.

Por outro lado, é evidente que em algumas horas o lobo precisa de uma matilha ou até mesmo
de alguém para ter seus laços amorosos. Deve existir um balanceamento entre ficar só e ficar
em grupo, porque estar sempre em sua própria companhia pode ser tão cortante e doloroso
que nos dá uma profunda tristeza e que conseqüentemente é uma das maiores causas das crises
existenciais.

Tentar estar sempre se melhorando é sem dúvida nenhuma, uma das características deste grupo
social. A busca incessante pelo que faz bem, pelos pequenos prazeres e ter apegos que possam
suprir algumas carências por alguns momentos também incluem uma discrição geral.

Pode ser que muitos pensem que eles não tem hábitos normais ou sejam do contra, mas eles
apenas enxergam o mundo de uma outra maneira, isto quando não vivem em seu próprio mundo
por não se adequarem perfeitamente a sociedade que vivemos. Logo, um lobo solitário é uma
pessoa comum, mas com princípios, conceitos, e um estilo de vida diferente do habitual.
 
Marco Caetano
 
Enviado por Marco Caetano em 28/10/2011
Código do texto: T3302270
 
Agradecimento a Thaís Soledade por ter me mostrado esse texto.
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

24 de Outubro

Certa vez você disse que não era ainda o Lobo que queria ser , que não conseguia proteger todo mundo da família , de sua matilha... Mas , eu quero que saiba que pra mim você é sim !
E se hoje eu estou aqui ,sorrindo , embora em meio a problemas, devo isso a você que sempre e diligentemente tomou conta de mim. Nos invernos mais rigorosos foi o seu amor que me aqueceu em meio a tempestade .
O tempo inteiro você foi o alfa . Mesmo quando não achava que fosse, mesmo quando em suas angústias achasse não estar fazendo o suficiente .
Você resistiu bravamente as feridas expostas e cuidou de todos. Não deixou ninguém pra trás . Você nunca desistiu e nunca deixou-nos desistir .
Você fez a coisa mais sublime que poderia fazer : dar sentido a vida de alguém .
Eu não vou te desejar felicidades, saúde, paz , amor ... isso eu te desejo sempre, todos os dias .
O que eu desejo de coração é que você se enxergue e olhe que o lobo solitário não é tão solitário assim . Que a sua matilha o ama, que eu o amo e que seremos sempre essa família. Meio confusa, mas ainda assim uma família .
ir.
Sinta meu a...braço e todo meu amor , te amo Diego Costa Almeida , você é em minha vida o chapeleiro maluco que me convida para tomar chá e me faz acreditar em coisas impossíveis. Você é o meu melhor amigo em qualquer circunstância, você é acima de tudo um ser humano que me inspira a prosseguir.
Mellissa Sousa, facebook,24 de outubro de 2011.
Você ainda é uma dessas tolas pessoas com a capacidade única de me fazer chorar e ficar sem palavras,me surpreender sem nunca esperar nada e dizer...eu amo vc Mellissa Sousa

domingo, 16 de outubro de 2011

System Of a Down Full Concert (Concerto Completo) Rock In Rio 2011 -02/10/11

Desculpem o atraso, mas por motivos pessoais não pude postar mais cedo o show do System Of a Down, porém vale a pena rever de novo,o setlist segue ai em baixo, e as letras também com tradução nos links.Enjoy It^^!



Setlist
  1.  Prison song
  2. B.Y.O.B
  3. Revenga
  4. Needles
  5. Deer Dance
  6. Radio/Video
  7. Hypnotize
  8. Question!
  9. Suggestions
  10. Psycho
  11. Chop Suey!
  12. Lonely Day
  13. Bounce
  14. Lost In Hollywood
  15. Kill Rock n' Roll
  16. Forest
  17. Science
  18. Mind
  19. Innervision
  20. Holy Mountains
  21. Aerials

  22. Vicinity Of Obscenity
  23. Tentative 
  24. Cigaro
  25. Suite-Pee
  26. War?
  27. Toxicity
  28. Sugar

domingo, 9 de outubro de 2011

O Sono de Alice


O sono de Alice e seu gato Fígaro no bosque...

Esse ano,eu decidi morrer.
Decidi que nada faria falta,que tudo estava em seus devidos lugares de sempre.Que o rei está nu, e que eu estava irremediavelmente só. Foi fácil chegar a esa conclusão,depois dos últimos 4 anos,em particular os dois anos finais em que culpei a tudo e a todos por erros cometidos no passado,não tão distante.Não seria algo anunciado:Seria discreto,rápido e talvez mais ou menos doloroso possível.A última preocupação que eu tinha era com a dor. Essencialmente egoísta,era assim que fui em setembro e outubro.
Com a psicológa apenas confidenciei que só não tinha feito o suicídio,por uma questão simples:Cansaço. Nem para morrer encontrava um incentivo,ou seria sentido?Simples assim,me deixaria apagar.Então,após o trabalho, Alice ou Mellissa,entra no meu facebook,e faz aquela pergunta cruel: Você está bem? E depois de muito tempo,segurando ou me fazendo de "forte",confesso que não.Sentia falta, de tudo,de todos.De seres humanos.De pessoas que entraram tanto na minha vida, que me fizeram desaprender o que é se sentir só,algo que eu estava acostumado há quase duas décadas.Duas longas décadas da minha vida...
Isso se resumia em algo simples:Não conseguia mais escrever.Parei,não consigo digitar nada em meu blog.Porque sempre sai em mim algo escrito como se fosse um ato de dor,de silêncio. Como certa vez eu disse a Thaís Soledade, eu estou realmente ruim não quando eu falo,mas quando transpareço o silêncio.Quando disfarço em sorrisos,brincadeiras exageradas,ironias, sarcasmo.É aí que me sinto só.E que ninguém consegue perceber porque eu não quero pena ou demonstrações de "amor" ao menino que chora.Não,minha família me obriga pelo seu histórico a ser forte,e eu me cobro muito por corresponder a isso.Me isolo em meu mundo,em minha dor.
Quando alguns amigos me disseram que não suportavam a minha leitura no blog,compreendi que estavam certos:Quem se importa com a choradeira a dor alheia?Ninguém nunca havia percebido,mas lá era o único lugar onde podia gritar.Sem lá estar,não tinha motivos,então passei a esconder em toneladas de vídeos e músicas o que o mundo não queria que dissesse.
Então Mellissa me respondeu,e com força.Não recebi abraço,mas inquieto,recebi seu amor.Porque me incomodava,era um ato de violência apaixonada contra meu desprezo e dor.E ela enviou mensagens,tentou uma carta,e nunca respondia,porque eu confuso não conseguia entender.Porque ela que sempre me feriu com seus rompantes suicidas,que deveria entender essa escolha racional minha,porque justamente ela não me permitia o direito de morrer?Seria um escárnio a todas as vezes que "salvei" ela de si?Tive ódio,tive raiva,porque tudo isso me forçava a um agradecimento obrigatório,em "obrigados" de reconhecer o esforço.
O amor tem dessas coisas.Desses encontros não planejados em que eu no lago,em frente a Thaís Soledade disse 3 coisas:Você não me ama,você não me deseja e eu estou só.Sobre as duas primeiras aquela ambiguidade que sempre odiei nos poetas,sobre a última,o abraço.Mesmo com tudo,ela não se recuou,me abraçou quando pedi.Caridade?Pena?Não sei,mas Mellissa fez o mesmo.Em todos os dias,em todos os momentos em que fingidamente dizia que estava tudo bem (será que ela se lembra a vez que disse o quão cruel era essa pergunta?) sempre que a perguntava.E quando ela parou de escrever,e mesmo assim me escreveu no meio da dor.Eu pensei...Porque eu não te amo?
Então compreendi:Eu te amo Mellissa.É meu egoísmo que não.Que diz sempre não todas as vezes que quer dizer sim a você menina de 21 anos,a esse velho de 24 anos.A melancolia, o meu planeta que sempre colide em mim todo dia 23 de outubro,está próximo.Como comemorarei?Não sei...prostitutas,saídas,bebidas,qualquer coisa,ou família,amigos,ainda não sei.Porque é tudo subterfúgio para meu eu.O eu que não consigo esconder, e por mais monstrusoso que seja,você tem a coragem de olhar nos olhos do lobo.Mesmo que ele queira se devorar.Mesmo que o incêncio O CONSUMA.Você é uma dessas tolas pessoas com a capacidade moral de me fazer chorar e de escrever eu te amo,no dia do seu aniversário minha branca flor de desterro,minha rainha da dor do The Police, minha Alice em sono de maravilhas,meus vinte e nove, meu 1º de Julho.Meu amor,meu amor...
...Vamos descobrir o mundo juntos baby,ah,quero aprender!Com teu pequeno,grande coração...meu amor ,meu amor...
Feliz aniversário,Mellissa
Diego Costa