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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sacré Coer ou Sagrado Coração (as minhas 7 Joanas Dark)

Oração ao sagrado coração de Jesus

Meu sagrado coração,foi marcado por coroas de espinhos, chamas de paixão e cruzes de egoísmos.Mas,ele brilhou acima de tudo isso,e me devolveu um novo mundo.
No fim desse ano,conheci e redescobri mulheres a qual eu muito amei.Por diversos motivos,sem explicação:
Por amor, amizade, devoção, compaixão,saudade, paixão...por tantas mulheres,que esse ano resolvi escrever sobre elas em uma série de textos que externassem em vários eu te amos, o amor que guardo por cada uma delas.Como mulheres guerreiras,joanas d'Arc.Mulheres cujo coração é mais forte que os homens.Que a si mesmos.Lhe entrego essa série de textos,como se fossem, o meu coração.Dedico a vocês,cada dia da semana dessa minha vida a vocês,meus corações. Obrigado,a todas vocês.
Introdução ao Sagrado Coração: Santa Joana d'Arc
1ª Joana d'Arc (segunda-feira): Melissa
2ª Joana d'Arc (terça-feira): Kaliza Holanda
3ªJoana d'Arc (quarta-feira): Priscila Anne
4ªJoana d'Arc (quinta-feira): Thaís Soledade
5ª Jona d'Arc (sexta-feira): Dayanne (Anne) Mattos
6ªJoana d'Arc (sábado): Vanessa
7ª Joana d'Arc (domingo): Regiane

Eu amo todas vocês.
Diego Costa

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Santa Joana d'Arc (Introdução ao Sagrado Coração)

O texto a seguir conta uma história de uma mulher que como as mulheres que escrevo mais adiante, muito amou seus ideais,e morreu por eles. Ela é minha inspiração para o texto que escrevo,a "virgem de Órleans",Santa Joana D'arc...



Santa Joana d'Arc (Saint Jeanne d'Arc:  Domrémy-La-Pucelle, 6 de janeiro de 1412 - Rouen, 30 de maio de 1431)

Oração a Santa Joana d'Arc

Ó Santa Joana D’Arc, vós que, cumprindo a vontade de Deus, de espada em punho, vos lançastes à luta, por Deus e pela Pátria, ajudai-me a perceber, no meu íntimo, as inspirações de Deus. Com o auxílio da vossa espada, fazei recuar os meus inimigos que atentam contra a minha fé e contra as pessoas mais pobres e desvalidas que habitam nossa Pátria.
Santa Joana D’Arc, ajudai-me a vencer as dificuldades no lar, no emprego, no estudo e na vida diária. Ó Santa Joana D’Arc atenda ao meu pedido (pedido). E que nada me obrigue a recuar, quando estou com a razão e a verdade, nem opressões, nem ameaças, nem processos, nem mesmo a fogueira.
Santa Joana D’Arc, iluminai-me, guiai-me, fortalecei-me, defendei-me.  Amém.

Fonte da oração:  site católico português Canção Nova .

Esse trecho do texto foi colocado para entender o caminho que ela percorreu até ser chamada de "Santa",pela Igreja Católica, como ela foi vilipendiada e "queimada" ainda por muitos anos pelos maiores luminares da inteligência humana (entre eles,os meus amados William Shakespeare e Voltaire), todos masculinos, e agradar aos interesses dos homens...Tirado do Wikipédia.



Santa Joana d'Arc (em francês Jeanne d'Arc) (Domrémy-la-Pucelle, 6 de janeiro 1412 — Ruão, 30 de maio 1431), por vezes chamada de donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée e é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.
Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.
Segundo a escritora Irène Kuhn, Joana d'Arc foi esquecida pela história até o século XIX, conhecido como o século do nacionalismo, o que pode confirmar as teorias de Ernest Gellner. Irène Kuhn escreveu: Foi apenas no século XIX que a França redescobriu esta personagem trágica.
François Villon, nascido em 1431, no ano de sua morte, evoca sua lembrança na bela Ballade des Dames du temps jadis ou seja, Balada das damas do tempo passado -
Et Jeanne, la bonne Lorraine
Qu'Anglais brûlèrent à Rouen;
Où sont-ils, où, Vierge souvraine?
Mais où sont les neiges d'antan?
Antes aos fatos relacionados, Shakespeare trataou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um poema satírico, ou pseudo-ensaio histórico, que a ridicularizava, intitulado «La Pucelle d´Orléans» ou «A Donzela de Orléans» 
Depois da Revolução Francesa, o partido monárquico reavivou a lembrança da boa lorena, que jamais desistiu do retorno do rei.
Joana foi recuperada pelos profetas da «França eterna», em primeiro lugar o grande historiador romântico Jules Michelet. Com o romantismo, o alemão Schiller fez dela a heroína da sua peça de teatro "Die Jungfrau von Orléans", publicada em 1801.
Em 1870, quando a França foi derrotada pela Alemanha - que ocupou a Alsácia e a Lorena - "Jeanne, a pequena pastora de Domrémy, um pouco ingênua, tornou-se a heroína do sentimento nacional". Republicanos e nacionalistas exaltaram aquela que deu sua vida pela pátria.
Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a Joana d'Arc esteve associado à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo mal vista pelos republicanos.
A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e Alemanha.
O gesto do Papa inspirou-se no desejo de fazer a Igreja de França entrar em mais perfeito acordo com os dirigentes anticlericais da III República, mas só com a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, Joana deixa de ser uma heroína da Direita. Segundo Irène Kuhn, a partir daí os "postais patrióticos" mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem como cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra no 2º domingo de maio.
Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente reabilitada, sendo canonizada pelo Papa Bento XV - era a Santa Joana d'Arc. A canonização traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista. Em 1922 foi declarada padroeira de França. Joana d´Arc permanece como testemunha de milagres que pode realizar uma pessoa, ainda que animada apenas pela energia de suas convicções, mesmo adolescente, pastora e analfabeta, de modo que seu exemplo guarda um valor universal.

Agora,sua história,segundo a paróquia de São Lucas Evangelista, e sua comunidade dedicada a Santa Joana a'Arc.

Para começar é necessário que se entenda as condições em que encontrava a França no ano de 1412.
O Rei Eduardo III, da Inglaterra, querendo tomar posse das terras, do comércio e da coroa francesa, declara guerra aos franceses e inicia a Guerra dos Cem Anos no ano de 1337 que durou até 1453 (116 anos). A Guerra se dividia entre períodos violentos e tratados de paz, de modo que a França estava cercada e dividida pelos inimigos e seu exército em frangalhos, até que em maio de 1420 foi assinado o Tratado de Troyes em que ficou acertado que Henrique V da Inglaterra assumiria o título de regente e herdeiro da França, se casaria com Catarina de Valois que era a filha do Rei francês Carlos VI e que os filhos desta união reinariam sobre a França e sobre a Inglaterra. O Tratado excluía de toda e qualquer herança Carlos VII – conhecido como o Delfim - que era filho de Carlos VI com Isabel da Baviera. Foi Isabel da Baviera quem articulou com o Rei da Inglaterra o Tratado de Troyes, pois o Rei da França havia enlouquecido. Isabel da Baviera era adúltera e há quem diga que o Delfim não era filho do Rei da França, mas sim de um dos amantes de Isabel.
No mês de junho de 1420 casaram-se Henrique V da Inglaterra e Catarina de Valois da França, mas ocorreu que em agosto de 1422 morreu Henrique V e em outubro do mesmo ano morreu Carlos VI, o pai do Delfim. A França tinha dois Reis, um era uma criança de menos de dois anos de idade, o outro um jovem de dezessete anos, fraco, sem autoridade nenhuma, covarde e ignorado até pela própria mãe. A França era nesta ocasião um reino dilacerado pelas guerras interna e externa, as pessoas passavam fome, frio, não eram sepultados os soldados que morriam em batalha e quem não morria pela guerra morria de fome ou de frio.  Durante a guerra os ingleses se aliaram com os borgonheses contra os franceses, para diminuir os custos de guerra e o número de mortes do lado inglês.     
Joana d’Arc nasceu em 06 de janeiro de 1412, de uma família muito católica, seu pais eram Jacques d’Arc e Isabel Romée d’Arc, seu irmãos eram Jacques de 6 anos, Pierre de 4 anos, Jean de 3 anos e três anos depois do nascimento de Joana nasceria Catarina. Toda a família freqüentava a paróquia do vilarejo de Domrémy, onde nasceu a pequena Joana.  A menina cresce vendo de perto a injustiça imposta pelos ingleses ao seu país e se acostuma, assim como os outros, a pedir que Deus livre a França dos exploradores da Inglaterra. Joana tinha uma devoção que não é comum para alguém de tão pouca idade, ia à igreja todo o dia, confessava os pecados e tinha absoluta certeza da intercessão dos santos.
O tempo passou, mas pouco ou nada mudou para melhor na França, nossa santinha já está com treze anos e num dia como qualquer outro, fazendo o que sempre fazia vê descer do céu uma luz que não era a do sol, pois era mais forte que a do sol. Joana não conseguia ver ninguém, tal era à força da luz que se aproximou de Joana, derepente ouve uma voz: “Eu venho de Deus para te ajudar a ter bom comportamento. Sê boa, Joana, e Deus te ajudará”. Joana não entende a visão, não sabia quem lhe falara e o por quê, mas não conseguia parar de pensar na voz. Até que passado dois dias a mesma luz lhe aparece e ela reconhece no meio da luz a pessoa do Arcanjo São Miguel que lhe diz: “Joana sê boa e Deus lhe ajudará. Santa Catarina e Santa Margarida virão a ti, Joana. Segue os conselhos que elas te derem, pois as Santas te dirão o que tens a fazer. Deves acreditar em tudo o que disserem. Todas estas coisas se fazem por ordem de Nosso Senhor”.  
Tal qual o Arcanjo disse aconteceu, eis que Joana viu, vinda do céu, uma luz na qual estavam as Santas Catarina e Margarida aconselhando Joana a não deixar de ir à igreja e a obedecer todos os mandamentos do Senhor. Joana não via nenhuma ligação das vozes com a libertação da França, embora já não tremesse de medo ao ver as Santa Catarina e Santa Margarida. Até que em uma visão, Joana ouve das Santas a seguinte frase: “Filha de Deus, é preciso que deixes a tua aldeia e vás para onde se encontra o Rei da França”. Joana argumenta que é jovem demais e que não sabe falar e muito menos pegar em armas. Inútil. As Santas insistem e pedem coragem a Joana e dizem que não lhe faltará o socorro de Deus. Passados mais de anos da primeira aparição do Arcanjo Joana ainda hesita em partir para Vaucouleurs, pois nesta cidade morava o Capitão Baudricourt. Joana enfim ganha coragem e parte em direção a Vaucouleurs e relata para O Capitão Roberto de Baudricourt o que estava disposta a fazer por mandato das vozes. O Capitão riu e ironizou Joana por duas vezes, mas Joana com maior humildade e firmeza insiste ainda uma vez dizendo-lhe que sua missão seria levar o Delfim até a grandiosa Catedral de Reims para ser sagrado e coroado Rei da França. Até que Baudricourt enviou uma carta a Carlos VII – o Delfim – e recebeu como resposta à ordem de enviar a menina de 17 anos para Chinon, onde vivia.
É interessante dizer que na época de sua partida Joana tinha uma certa fama junto ao povo de Domrémy e de Vaucouleurs. Por fim, em 23 de fevereiro de 1429, partem, Joana d’Arc e mais seis homens consigo quase desarmados, por um caminho longo e irregular e repleto de assaltantes. Joana chega a Chinon e de início já é testada, o Rei desce de seu trono, põe um outro em seu lugar e mistura-se aos membros da coorte. Joana, como que guiada pelo Arcanjo, ao ver o senhor que ocupa o trono, não esboça reação e começa a passear os olhos pelo salão real procurando por Carlos de Valois. A moça se aproxima de um homem vestido sem pompa, se ajoelha e diz: “Deus vos dê uma longa vida, gentil Delfim”, todos no lugar se espantam.
Joana explica ao Delfim suas visões e como seria a vontade de Deus que o Delfim fosse sagrado e coroado na Catedral de Reims e que os ingleses fossem expulsos da França. Corria pela França uma profecia de que a França que havia sido arruinada por uma devassa (Isabel da Baviera) seria salva por uma Virgem. Joana pede ao Rei que lhe entregue um destacamento de soldados para recuperar a cidade de Orléans que fora invadida pelos ingleses. O Rei atende ao pedido de Joana e depois de uma batalha sangrenta e difícil o exército comandado pela Virgem Joana vence e expulsa os ingleses de Orléans. Durante a batalha Joana obrigava os soldados a confessarem os pecados ao padre que acompanhava o batalhão.
Mesmo com as vitórias de Orléans, Beaugency, Jargeau, Meung e Patay, o reconhecimento do Rei, da coorte e principalmente do povo, Joana nunca perdeu o foco e deixou claro ao Rei que o objetivo principal de sua missão era a coroação de Carlos VII como Rei da França na Catedral de Reims e a soberania nacional francesa. Ocorreram ainda outras vitórias, outras visões das Santas e do Arcanjo Miguel e mais sangue dos dois lados.
Até que em 17 de julho de 1429, na Catedral da Arquidiocese de Reims, Carlos VII, filho de Carlos VI e de Isabel da Baviera, recebe do Arcebispo de Reims a unção real e é coroado Rei de França, Joana quase não se contém de tanta alegria.
Sucederam-se ainda outras batalhas, Paris ainda não estava sob o comando das tropas do Delfim e a cidade de Compiègne está ameaçada de invasão pelos ingleses e pelos borgonheses. Joana saiu com suas tropas para defender a cidade de Compiègne e foi presa e levada para Filipe que era Duque da Borgonha, pois Joana foi presa por soldados borgonheses era o ano de 1430.
Surge na história de Joana d’Arc a pessoa de Dom Pierre Cauchon, bispo da diocese de Beauvis que no verão de 1429 fora obrigado a fugir às pressas quando se aproximaram as forças de Carlos VII comandadas pela Donzela de Orléans, não pode esquecer os incômodos e sustos daquela corrida desastrosa em que tivera que deixar para trás a quietude de seu Palácio Episcopal. Havia muito tempo Pierre Cauchon tinha relações com os ingleses, aos quais prestava serviços remunerados, na maioria das vezes para o Duque de Bedford. Mas o que Dom Pierre Cauchon queria mesmo era ser Arcebispo de Rouen e por causa deste objetivo fazia aliança com os poderosos da Inglaterra, já que a cidade de Rouen estava sob comando Inglês. 
Como Joana já tivesse tentado fugir anteriormente e para evitar que cometesse suicídio mandaram-na para o castelo de João de Luxemburgo. O Duque de Bedford fez uma proposta a João de Luxemburgo de 20 mil libras em resgate por Joana d’Arc e por outro lado Pierre Cauchon diz que Joana só pode ser julgada por um tribunal eclesiástico, pois cometeu crimes de heresia e de bruxaria, ambos queriam levar a Santa para ser julgada em Rouen.
João de Luxemburgo não pensou duas vezes e aceitou as 20 mil libras do Duque de Bedford. Joana foi levada para Rouen e instaurou-se um Tribunal do Santo Ofício para apurar se Joana d’Arc tinha ou não culpa dos crimes contra a fé católica de heresia, idolatria e bruxaria, caso fosse culpada a pena seria a morte na fogueira. 
O restante já conhecemos, tortura psicológica, falsos testemunhos, direito de defesa deturpado, ódio por parte de quem a julgava (Dom Pierre), vários exames para constatar a virgindade, espalhando entre o povo que Joana não era virgem, local péssimo para dormir, guardas querendo estupra-la, alfaiates querendo ver Joana desnuda com pretexto de tirar medidas para fazer roupas de mulher, questionamento repetitivo e o mais terrível de todos que era a ingratidão do Delfim, que não demonstrou o menor esforço na intenção de libertar Joana.
Joana d’Arc morreu, aos 19 anos de idade, queimada na fogueira, condenada e assassinada por um Bispo Católico, no dia 30 de maio de 1431 na cidade de Rouen, norte da França. Morreu amando a Igreja Católica, que é SANTA, apesar de ter filhos pecadores. Certa vez um dos jurados perguntou à Joana: “Tens certeza que estás na graça de Deus?” A Santa respondeu com tranqüilidade: “Se não estou, que Deus me admita nela. Se estiver, que Deus assim me conserve”. Enquanto as chamas lhe comiam a carne Joana implorou para que trouxessem para perto de si um crucifixo e quando viu diante dela o maior exemplo de amor que já existiu, Joana lembrou-se então da promessa feita pelo Arcanjo Miguel de que Deus lhe ajudaria nas suas necessidades e quanto mais subiam as chamas mais forte Joana gritava o nome de Nosso Senhor. O coração de Santa Joana d’Arc, por milagre, não foi consumido pelas chamas, permaneceu intacto e foi lançado nas águas do Rio Sena que corta a cidade...

...E assim foi que seu coração,mesmo desprezado pelos homens, sobreviveu incólume as chamas,e ganhou as águas do Rio Sena, que corta a França,e o mundo.É essa a história  que eu irei contar a vocês hoje em meu blog: A história de mulheres que mesmo que sejam destruídas por dentro, tem um sentimento tão forte em seus corações, que as chamas não podem alcançá-los ,tal como o "cisne da verdade", do teólogo alemão John Huss (queimado na fogueira também como hérege).Mulheres que mesmo chamadas de bruxas,de heréges,de putas, de tantas coisas...se mantém intégras e inteiras.Essa é a história de minhas Joanas d'Arc...

domingo, 28 de novembro de 2010

Regiane

Eu deveria escrever mais um texto sobre como você é isso,ou aquilo para mim.Mas,você já sabe disso,porque na verdade,nem esse texto é necessário para dizer isso.Eu não preciso escrever sobre o que sinto,quando você já sabe como eu sou,mais do que eu gostaria que soubesse. Então, por que escrever sobre você?
É meia noite e doze, mas,no horário de verão de meu PC, 01:13 da manhã. Não sei em que horário estou, essa terra é estranha, e não há ninguém aqui que me interessa.Meus pais dormem, minha irmã dorme,e eu continuo acordado escrevendo sobre você, sem precisar escrever.Já é domingo, e nem percebi que acabou o sábado,e acho que você não sentiu minha falta, então por que escrever?
Eu escrevo porque a letra R de seu cordão, me faz querer teu beijo.A prata dele me faz querer te morder.Porque o coração acima dele, me faz querer teu cheiro.Porque o sorriso em sua boca me faz querer saber seu dia.Porque seu cabelo negro me faz querer te dar carinho.Porque seus olhos negros me faz querer estar perto. Porque o brinco na sua orelha me faz querer dizer bobagens para te provocar.Sua pele morena me faz querer estar perto da minha pele negra.Teu cheiro moreno me faz querer teu sabor.E teu sabor me faz querer o desejo. E esse desejo me faz querer escrever, quando não precisava de nenhum pretexto para te escrever.
Mas,não é só por isso que te escrevo.Te escrevo porque você precisa tirar a carteira de motorista. Te escrevo porque seu emprego ainda te desestimular.Te escrevo porque mais de um idiota te feriu na vida.Te eacrevo porque você ainda deve fazer um concurso público.Te escrevo porque o Maranhão ainde tem dono.Te escrevo porque Caixias é muito longe de mim.Te escrevo porque eu queria te levar pra passear por ai.Te escrevo porque eu queria roubar um beijo seu,na porta da sua casa, como se fazia antigamente.Te escrevo porque apesar de você odiar aquela foto, eu não esqueço como você estava linda no ENEH de gatinha.Te escrevo porque sou amigo,mas,não resisto a te querer.Te escrevo,porque se não escrevesse hoje,eu não conseguiria durmir.
Então,o que eu deveria escrever?Eu sinceramente não sei, mas,tanto tempo se passou e ainda penso tanto em você,que acho que você deve ter medo de mim.Porque já deu pra perceber não sou muito normal: Se eu fosse não ia querer uma menina do Maranhão.Mas,o dia passa,e esse calendário demora demais...e eu queria te ver no EREH.E acho que nem ir você irá:Afinal,já tá formada,por que faria questão de ir,para me ver?Creio que não,acho que não mereço,e você me deve achar um chato.
Mas,ainda assim,te escrevo,porque ainda que não tivesse necessidade de escrever,eu ia sentir falta de não escrever seu sorriso,seu "oi,matuza", sua persistência em não desistir,seu estímulo em blogs,seus textos lindos,seu sorriso,seus cabelos negros,seu cherio,e sua boca que eu quero o beijo.
Então nesse domingo todo,só tenho uma coisa a dizer.Eu quero um beijo seu.E te amo,pelo simples fato de você todo dia existir em cada conversa perdida de msn.
diego costa

sábado, 27 de novembro de 2010

Vanessa (Segunda Ode a minha madrinha bahiana,Primeira Ode a Bahia)

...E DE LÁ MANDA O AUTOR DESSE BLOG DIZER!: E Que esse texto desça nessas rodas de samba,capoeira e terreiros, com as cores da bandeira da minha mãe BAHIA!


É essa a beleza dessa gente,e dessas mulheres bahianas (vanessa e renata) que sempre serão idolatradas e amadas...

Bahia, Bahia, Bahia que não me sai do pensamento...
Dorival Caymi


Ela é de São Salvador,Ela é de São Salvador,baquererê,baquererô...
Araquetu

O resto é mar, é tudo que eu não sei contar...São coisas lindas que eu tenho pra te dar...vêm de mansinho a brisa e me diz,que é impossível ser feliz sozinho...
Wave (com a voz de Gal Costa), João Gilberto e Tom Jobin.

Quem não rezou a novena de Dona Canô...Que não seguiu o Olodum balançando o Pelô...Quem nao è reconcavo nem pode ser reconvexo!
Reconvexo , Maria Bethânia.


Você,sua identidade,sua música,seu poema te entrega a identidade negra,minha primeira Joana d'Arc, pos você é...

Eu sou a chuva que lança a areia no Saara
Sobre os automóveis de Roma
Eu sou a sereia que dança, a destemida Iara
Água e folha da Amazônia
Eu sou a sombra da voz da matriarca da Roma Negra...

...E é negra,morena,como canela e cravo da Índia.Temperos doces que mexem com angus e papas, sabores e gentes, pessoas e fábulas. Teus beijos são Beijus.Tem sangue vermelho e escuro como óleo de dendê, que frita e tempera o acarajé, e o sorriso branco como leite de coco, que se derrama, nas muquecas de peixe e camarão.Seu pensamento é pimenta malagueta, arde de tão gostoso de ser contraditório,reconvexo e desconexo,  assusta a quem não te conhece a primeira  vez, o seu sabor de morena, de jeito negra de ser. E ela ri tão gostoso de tudo isso como se fosse gozo de prazer! Seria esse teus pensamentos ou é o seu sexo de flor? Teu sentimento é como essas igrejas caladas, mas cujos sinos tocam a cada dia santo do ano,todos os 365 dias do calendário gregoriano-bahiano, mais o ano bissex(ual)t(ext)o.Teu amor é como esses santos sincréticos de povo negro, tão misteriosos quanto seus segredos.E eu que sou de fora para te entender, ser estrangeiro, terreiro fértil de minha imaginação.Teu coração se derramou nessa praia de Rio Vermelho,e mesmo longe do tempo, um dia ele já foi teu carnaval (mas, meu regionalismo e bairrismo mandam dizer, que melhor que o de Olinda e Recife,o de Salvador não é!E nunca será,só porque você quer!).Que como diria o Los Hermanos, todo ele tem seu fim.E que em fevereiro sempre volta,volta,volta... com essa monotonia de roda vida de sabores sentimentais tão típicas dessa folia.De Momos, Pierrots,Arlequins e Columbinas. De amendoado olhar negro como a noite de Salvador á cadência típica do ritmo dos andares de fêmea e dos tambores de Oloduns e Timbaladas a andar nesse cio de Pelourinho e mar, tudo em você grita:És bahiana!És a Bahia!
E nesse jogo de capoeira,besouro voa cordão de ouro e canta...

Você não me pega, você nem chega a me ver
Meu som te cega, careta, quem é você?
Quem é você bahiana?E o que é que a bahiana têm? O que guarda seus tabuleiros, caprichos. sonhos,desejos?Nos gestos, nas palavras, nos poemas, nos desejos, em cada pequeno. pormenor, está lá essa terra mágica e sensual que minha mãe me deu como segunda metade desse bandido coração.Reconheço de longe essa Bahia, que me deu o sexo de homem, ao lado desse Pernambuco que me deu a força dessa mulher.Sou esse contrário de terras, e nunca inteiramente serei de uma ou de outra,mas, sempre terei essa parte de mim, nesse lugar, que me habita a alma de vanessas.

Que não sentiu o suingue de Henri Salvador
Que não seguiu o Olodum balançando o Pelô
E que não riu com a risada de Andy Warhol
Que não, que não, e nem disse que não
Sente forte esse cheiro de texto Vanessa.Me toca com esses desejos de Vanessas.Vanessas que já foram a minha primeira tentativa de ficar, vanessas que me beijaram a boca a primeira vez e me namoraram, que não fizeram a minha primeira vez mas que pela primeira vez me tocaram nos pensamentos, vanessas que virtualmente me seduziram de longe, vanessas que foram madrinhas e me adotaram sem saber como mães.Meu complexo eterno de Édipo:E ameaçaram maternalmente me bater se pronunciasse certos nomes desse passado de tão recente ser.É minha sublimação!Mas que nunca comigo deitaram ou me pertenceram como mulher, como beleza.Nem todas morenas, uma ao menos era branca, mas quando negras e morenas, me mexeram tanto a libido como se meu sexo todo gritasse a imaginação e fosse vanessa.Todo vanessa, eu sou vanessa.Sempre estive a sombra dessa palavra, dessa natureza, que de tão selvagem, me arranca um prazer tão gostoso de estar perto delas, como se o mundo todo fosse vanessa. Como se fosse orgasmo de mulher, gozo de homem, prazeres e cheiros de vanessa.E já beijei muita boca, mas nenhuma é tão gostosa quanto beijar uma boca bem molhada de vanessa... e só de imaginar como seria ainda mais se fosse morena e negra, me dá na boca essa água de pecado que gosto dá naquele que sonha em ter uma vanessa. Novamente, e dessa vez na minha barraca, nessa madrugada inteira.E cada palavra cantada em poemas, que saem de pensamentos desconexos de sua cabeça, que se tornam escritas em virtuais teias, desse lirismo de Novos Bahianos 2.0 High Tech, se tornam beijos de vanessa, a beijar pessoas inexistentes que só vanessa sabe serem, que são alvos de seus sentimentos ou não, mas que cada leitor se imagina como a beijar ela, que é e sempre foi, vanessa. Mas, quem é você?

Eu sou o preto norte-americano forte com um brinco de
ouro na orelha
Eu sou a flor da primeira música,
A mais velha e mas nova espada e seu corte
Eu sou o cheiro dos livros desesperados, sou Gitá gogoya
Te cansa ler tanto poema?Sei que sim,sei que há...de sentir essa moleza de redes indígenas femininas.Te dá preguiça essa pernambucana verborragia (Não me diga que já cansoua vista?Nao concorde anda,nessinha!)?Bendita Indolência a usa menina!: Relaxa!Se não fosse longo não seria meu,nem Ode.É um porre,mas podia sem pior não dizer as palavras sobre essa menina,que é você.Tão Linda,de se ver!E não chora (se tiver,tenho lenço,cmaisa branca,e colarinho de linho com cravos na lapela,como Vadinho,de dona Flor e seus Dois Maridos,o ménage a tróis do mundo dos mortos-vivos!Coisa de defuntos bahianos...)que ainda há muito o que ler: Eu tenho uma Santa Casa de Misericórdia inteira de barrocos escritos da Bahia!Esculpidos em anjinhos, com vestes de ouro,ouro que adorna as bahianas filhas de Oxum, a servir seus quitutes bahianos nesse Pelourinho de Iemanjá,Janaína,Rainha do Mar. Te eleva a dor Lacerda,vê de cima, logo a baixo e a frente do mercado, aquele forte que não sei se sempre esteve lá, quando nos sermões do Padre Antônio Vieira, se dizia como nas Catilinas de Cícero, "delenda est Holanda!". E que numa jornada de tolos homens vassalos de Espanha,em dois anos arrancasse essa gente do Norte, que melhor estaria a norte de suas vistas, em Recifes e Pernambucos, longe das Bahias,Leões famintos desse açúcar branco, sabores do Norte.
Me ilumina o Farol da Barra, essa luz incandescente de vela apagada, todo preto e branco, vigia essas mares de Iemanjá, esses navios de negreiros pescadores de Câmara Cascudo, de oratórias de Rui Barbosa, de inspirados cantores, como as cores desse povo, que se veste com tantas cores, como se o arco-íris todo fosse Bahia.Meu jogo de capoeira, sensual como os movimentos do berimbau.E como dizia os vermelhos dizeres das cearenses de Kaliza Holanda: SENSUALIZA!São negros lindos,escravos apolíneos de Dionísio: Como pequenos diabos de ENEH´s, cheios desse Axé, a desfilarem corpos suados, nus, desnudos meninos, capitães de areia patrícios, de peitos e negros braços, coxas grossas como toras de carvalho, vergonhas sem terem medo de serem amostras, fechados com os colares de ogum e santos negros másculos, que arrancam suspiros e beijos molhados, dessas meninas sempre saudosas de suas barracas e cheiros, de terreiros amores de bahianos apaixonados.Livres como passáros, mas não emancipados desses desejos escravos.
E assim então,eu me cego,porque meu olhar não te toca,e nem pode alcançar...

Seu olho me olha, mas não me pode alcançar
Não tenho escolha, careta, vou descartar

 
Todos são filhos de Gandhi!De Caetano e dona Canô!De novos bahianos e Gilberto Gil!De Raul Seixas,Bethânia e Gal Costa com suas aranhas!De Zélia Gatai e Jorges (eternamente) Amados!De Mãe Menininha do Gantois e irmã Dulce!De todo rock,mpb e Axé,muito Axé!De terreiros!De João Gilberto e Dorival Caymim!Desse sol de tarde queimando em preto e branco imortalizado pelos negros braços dos homens a puxarem as redes do mar bahiano de Pierre Verger.Dos pensamentos de August Rodin.Esses existencialismo de inventar-se Bahia para Jean Paul-Sartre,Simone de Beavoir e Albert Camus.Desse sexo de Michel Foucault.Cujo mar já foi ameaçado por corsários piratas e submarinos de nazistas, com suas arianas suásticas.Que cantam essa Bahia mística das turistas norte-americanas cinquentonas, de Walt Disney, que Pato Donald e Zé Carioca, viram em malandros brancos acompanhados de Carmem Miranda,a dançarem capoeiras e oferecendo "os quindins de iáiá".Dança de inseto, de besouros negros.Negros como no Haiti,como em Luanda, como no Benin, como em Angola, como em Mali.Como nesse Atlântico de Áfricas Negras. E que se revoltam todos os muçulmanos Malês,se essas coisas todas não forem parte desse jeito bahiano, de bahiana vanessa ser!

Quem não rezou a novena de Dona Canô
Quem não seguiu o mendigo Joãozinho Beija-Flor
Quem não amou a elegância sutil de Bobô
Quem nao è reconcavo nem pode ser reconvexo
E isso tudo faz parte de mim,esse negro de olhos castanhos negros, 1,88 de serem bahianos e pernambucanos sentimentos.De cabelos negros que ficam anelados facilmente com o tempo.De faces marcadas por tantas lágrimas de serem sentidas e corações de feridas cristalinas de seres intensos.Tudo isso faz parte de meu ser, de meu bahiano ser, meu vanessa ser.E assim eu te amo, como não haveria de ser.E és tão linda, como a Bahia,de minha pequena e majestosa,única,gostosa,teimosa,guerreira,"vidente"(que o diga..thaís,sobre esses últimos...),forte,maternal,maravilhos,espiritual e espirituosa,sem noção,e simpática (além de meio cega,me chama de lindo todo dia xD),modesta e linda (palavras da mesma), minha mãe bahiana e biológica, dona Cristina Conceição Costa!

Não reparem na Bagunça viu gente,essa foto é do ano passado,eu acho (olhando ela até parece que eu sou forte...saudadesd e minha academia T_T!FATO!TRISTE END¬¬¬...).

Prológo: Reconvexo - Maria Bethânia



Reconvexo
Maria Bethânia

Eu sou a chuva que lança a areia no Saara
Sobre os automóveis de Roma
Eu sou a sereia que dança, a destemida Iara
Água e folha da Amazônia
Eu sou a sombra da voz da matriarca da Roma Negra
Você não me pega, você nem chega a me ver
Meu som te cega, careta, quem é você?
Que não sentiu o suingue de Henri Salvador
Que não seguiu o Olodum balançando o Pelô
E que não riu com a risada de Andy Warhol
Que não, que não, e nem disse que não
Eu sou o preto norte-americano forte com um brinco de
ouro na orelha
Eu sou a flor da primeira música,
A mais velha e mas nova espada e seu corte
Eu sou o cheiro dos livros desesperados, sou Gitá gogoya
Seu olho me olha, mas não me pode alcançar
Não tenho escolha, careta, vou descartar
Quem não rezou a novena de Dona Canô
Quem não seguiu o mendigo Joãozinho Beija-Flor
Quem não amou a elegância sutil de Bobô
Quem nao è reconcavo nem pode ser reconvexo



Te amo,minha Bahia!


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dayanne Mattos ou Anne

Toda beleza deve morrer...
Where the Wild Roses Grow , Nick Cave & The Bad Seeds feat.Kylie Minogue



Queria ter coragem de saber
O que me prende, o que me paralisa
Serão dois olhos negros como os teus
Que me farão cruzar a divisa

É como se eu fosse pro Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você...


Dois Olhos Negros, segundo Lenine. Cansada de chorar, você se olha no espelho e vê cacos de vidro, unidos, amalgamados pelo calor de algum forno industrial com temperatura próxima do sol ou do coração da terra, que une uma mistura de areia e laminados para refletir o que você batizou de "decomposição". Assim, esse objeto deveria se chamar amor, pois reflete no outro a nossa face.Mas, tem outro nome:  Isso se chama espelho, e prazer isto aqui se chama anne. É mais um dia na vida de Anne Franck.Ou melhor,Dayanne Mattos.


O que haveria de novo nisso?Seriam eles então, os olhos vermelhos da canção?...

 
Os velhos olhos vermelhos enganam, e dessa vez, parecem claros, frios, distantes, não tem nada a perder...

É você carrega um mundo nas costas, e a cidade nos pés.PANTAREI!Grita Heráclito...e tudo flui.Lembre se:Para os dialéticos,nunca dá para se mergulhar duas vezes no mesmo rio.O amor é rio.E é líquido para Zygmunt Baumann: Escapa,flui,se solidifica,e se evapora no ar.É a insustentável leveza do ser,de Milan Kundera: Tudo que é sólido se desmancha no ar,segundo Karl Marx.Esse é o sentido do sonho, do fetiche da mercadoria.Das fantasmagorias de Walter Benjamin.Da história resignificada de Nietzsche.É,ao que parece, nada é para sempre, então porque acreditar, se o para sempre sempre é diferente?Pra que se preocupar por tão pouco...Pra quê chorar, se amanhã, tudo muda de novo!

Parei de Pensar, e comecei a sentir....

E você sente, e muito.Cada célula do seu lindo corpo, a lágrima que cai em seu volumoso busto, os cabelos que se ensebam de suor, a maquiagem que se desfaz.O beijo de sua boca,cujo sabor nunca beijei.Esse corpo que sonho sexo,não conheceu o meu.Nunca nos contamos.Faz sentido.Tudo isso é sentidos, tudo isso e anne.Anne que poderia ser outro nome para amor. Que se entrega, sem querer se entregar, que não pensa querendo pensar, que começou a sentir, antes mesmo de se descobrir sentindo.Não sou um moço adorável, sou apenas mais um que sabe o que é ser apaixonado e depois morrer.Mas dessa morte, se nasce de novo, para um novo sentir...

Nada como um dia após dia, uma noite, um mês... os velhos olhos vermelhos voltaram...de vez!

É se fosse tão fácil dizer isso, deixar o tempo passar, não doeria tanto, essa saudade que dilacera a carne, como o falcão que come o fígado de Prometeu.O seu crime foi ter roubado o fogo dos deuses,e deu aos humanos, algo que só deveria ser divino. O nosso é alimentar essa chama, e toda vez que se alimenta, um falcão mais tenebroso, chamado saudade, devora nosso coração.Quanta incompreensão,será que ninguém ouve os gritos noturnos?Talvez de cansar, de dar esse grito, se cale um sentido...e nesse silêncio uma semente se fez, plantada em corações dilacerados, mais uma vez...


Queria ter coragem de te falar
Mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio
Um pobre coração em chamas

É como se eu fosse um colegial
Diante da equação, o quadro giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de Você...
Dois Olhos Negros! Isso parece mais um ensaio sentimental.E não uma reflexão, homenagens você não precisa de novo.Elas apenas decoram, o que já é conhecido.Não revela o novo, apenas desnuda o quadro que você conheceu...se acredita no que conhece.Ás vezes as pessoas teimam em queimar as bruxas, sempre chamando-as de más, sem no entanto se perguntar:Quem é boa ou má: A bruxa ou as pessoas que a queimam?
Foi assim com Joana d'Arc.Toda aquela multidão, que um dia a seguia chamando de santa, agora estava lá, comemorando sua execução.O rei, a quem ela tanto dedicou amor, um fanatismo em forma de país, a França, a entregou sem nenhum remorso a seus inimigos.Ele já tinha conseguido o que queria, só eliminava um estorvo.Coisa para inglês ver: E eles estavam loucos para ver o churrasco daquela loura que só complicava o jogo político da Guerra dos Cem Anos, ou 116 anos, no calendário gregoriano.


O ocultismo, o vampirismo e o voodoo
O ritual, a dança da chuva
A ponta do alfinete, o corpo nú
Os vários olhos da Medusa...

O que fazer num momento como esse?Não há muito o que fazer: Você está amarrada a um mastro de madeira, com vestes brancas, e o padre se recusa a lhe dar a benção por te achar pecadora sem se arrepender, ninguém ali ousará levantar um dedo para te salvar.O lenho já tá pronto. O óleo ou betume (petróleo bruto) é jogado para facilitar o trabalho "purficador" das chamas.O executor segura a tocha.Será São João em Roen hoje.
E querem sua cabeça numa bandeja de prata!E uma crucifixão para o os judeus e romanos de Ceaser! Viva rápido, morra jovem, e deixe um belo cadáver! Bem antes da juventude transviada, uma donzela de 19 anos seguia a risca esse lema...


É como se estivéssemos ali
Durante séculos fazendo amor
É como se a vida terminasse aqui
No fim do corredor...

Dois olhos negros...Mas, você não vai deixar cadáver algum, depois das chamas para eles.Só haverá cinzas.E elas voarão por aí,com o vento.Vento que as levará para longe, talvez para o oceano como as gaivotas.Ou para sua terra natal, se ainda for chamada de lar, para poder descansar.Ou a um mundo novo, que só você conhecerá e não esses tolos homens.
Culpados por sonhar, é o mundo que virá a ti! Para mim!..
.
Dizem que só assim,a phoenix renasce.Eles não imaginam a surpresa que você deixou para eles: O seu coração,intacto. Eles o jogaram fora, não darão valor, mais ás águas desse rio Sena irão percorrer todo esse país, passarão por Paris, o coração desse seu mundo, e lhe levarão com sorte ao mar, aonde ninguém poderá o desprezar.Essa será sua vitória: Nada te resta de você, mas você realizará esse milagre, mesmo destruída.Porque o seu amor é mais forte que os homens, mais forte que essas dores, que as chamas.Você será o cisne do amanhã que voará mais alto que essas labaredas que consumiram John Huss, o pato alemão que foi assado.A phoenix grega ou Benu egípcia que renasce dessas fogueiras. Serás santa como foi João Batista. Serás uma epístola de São Paulo aos Coríntios, antes da decapitação.Um soneto dos Lusíadas antes do fim da viagem as Índias. Serás divina como foi Cristo, e seu sagrado coração em chamas. Serás cravejadas de setas como São Sebastião, e serás tão bonita como Maria Madalena, que por amor abandonou o mundo, por um homem carpinteiro.
E como Maria,mãe do menino Deus, que veste um manto azul lá de cima...
...Vamos descobrir o mundo juntos baby,ahhhhhhhh, quero aprender!Com teu pequeno, grande coração...Meu amor,meu amor...
Vem comigo, insanamente,meus olhos negros,vermelhos,de qualquer cor,pega na  minha mão de novo.Dessa vez, não irei soltar, te prometo. Venha flutuar: E quando estiveres pronta meu amor, para descobrir esse mundo, vista um vestido bonito de renda, que deixe suas pernas e seus sonhos,como seus cabelos negros, livres ao vento.Que eu prometo usar do meu beijo em sua face ou de seu lábio, para enxugar cada sal que se derrama nos olhos negros, para salgar até a hipertensão me matar, o coração.Eu quero contigo aprender,com teu pequeno, grande coração, esse sentimento de criança que insistimos tanto em guardar, e dar seu nome, meu amor,meu amor.Como num 1º de Julho para Cássia Eller feito por Renato Russo.Antes de toda essa beleza morrer, vou carregar teu amor comigo,na forma desse rio Sena que levará seu coração ao um porto seguro.Seguro como esse verbo: Amor cujo nome se chama Anne.
Prológo: 1º de Julho , música de Rentao Russo em homenagem a sua amiga Cássia Eller.




1º De Julho
De  Renato Russo e Cássia Eller

Eu vejo que aprendi
O quanto te ensinei
E nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez

O que fazes sem pensar aprendeste do olhar
E das palavras que eu guardei prá ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim

Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes, não me julgues
Não me tentes
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração

Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso

Vale mais o coração
Ninguém sabia, ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então

Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor
Baby, baby, baby, baby

O que fazes por sonhar
É o mundo que virá pra ti e para mim
Vamos descobrir o mundo juntos baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor, meu amor.


Inspirado em anne: http://chocolataupiment.blogspot.com/2010/11/anne.html
Te Amo,minha rosa selvagem!

Meu amor,meu amor...minha anne,minha anne.
Diego Costa

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Thaís Soledade

*Observação do autor a cerca desse texto aos meus leitores:

Eu escolhi essa fonte para chamar mais atenção de vocês antes de iniciar a leitura. Como eu sou perfeccionista e muito inseguro ( nerd e chato também),revisei esse texto inúmeras vezes, pois sempre encontro novas palavras e sentimentos para expressá-lo, e por desejar  fazer ele da melhor forma possível (ou seja,vocês irão sofrer com minha prolixidade,chatisse e excessos de informação,além das fontes massacradoras de visão, mais uma vez!Esse meus textos é só para quem tem culhões de me aguentar.FATO!) e só fui durmir praticamente ás duas da manhã pensando em vocês, então por educação,leiam esse texto, ok? Tudo isso talvez,para não ganhar um comentário se quer da parte dela!É a vida,e também não fiz o texto por causa disso,eu juro,mas,enfim...
Eu não sei se meus leitores perceberam, mas, ultimamente eu tenho feito uma série de textos sobre algumas mulheres, a maioria delas que eu conheci durante o ENEH (Encontro Nacional dos Estudantes de História),e que na sua edição XXX, foi em Fortaleza.é um projeto antigo meu, que eu idealizei desde o fim do último ENEH,e só agora eu tive a inspiração necessária e o tempo hábil para fazê-lo: Tais mulheres marcaram a minha vida de tal maneira que hoje praticamente,o que eu sou desse ano para cá foi em virtude delas,e das mudanças que elas estimularam em mim.Também,escolhi essa época para escrever, para ter uma segurança melhor sobre meus sentimentosa cerca dessas pessoas, com a distância temporal necessária para isso.Todos os textos são publicados na madrugada de cada dia,por culpa da minha insônia de faculdade.E cada uma dessas pessoas, guarda um "eu te amo" meu diferente para si.Ainda é cedo para dizer ao certo o quanto eu mudei.Porém,essa série de textos se encerrará no domingo, e girará ao redor da figura de uma mulher que eu considero emblemática (Santa Joana D'Arc) pois cada texto foi pensado para ser postado uma única vez por dia,fazendo uma semana.Cada dia corresponde aos dias em que mais são postados, no blog dessas pessoas, seus textos:Melissa (segunda-feira),Kaliza (terça-feira),Priscila (quarta-feira)...e etc.
É claro que houveram mais pessoas,no entanto escolhi essas de forma pessoal,por serem as que mais tive contato.Todos os textos,com exceção do que será publicado sábado, foram feitas na semana passada,e sofreram poucas modificações.O texto a seguir foi feito na quarta-feira da semana passada, um dia antes da vinda de melissa a Pernambuco,e teve poucas modificações,a última sendo hoje.Ele é anterior ao texto Os Idos de Setembro , desse mesmo blog,feito na quinta-feira,dia da chegada de melissa.Ele havia sido feito para três pessoas (eu,melissa,e thaís),mas sofreu uma modificação de última hora em virtude acontecimentos ocorridos nesse mesmo dia.Porém ele já contém idéias presentes nesse mesmo texto. A pessoa em questão foi a mais difícil em termos de escrita:Durante muito tempo eu tinha um projeto de escrever sobre ela,porém,em virtude de diversos acontecimentos,que muitos acompanharam nunca consegui fazer um texto devidamente "equilibrado"No caminho,acabei causando muitos estragos,por eles refletirem o estado contemporâneo a época em que me encontrava (dos vários textos feitos, destaco dois pela enorme repercursão que tiveram: SOLEDADE:Uma conversa poética (segundo texto para moleca_lunar/sol lunar) e Mare Serenitatis (Um texto para Moleca_lunar) ). Então a pergunta mais natural seria:Por que escrever novamente sobre essa pessoa?
Sinceramente,cheguei inclusive a aventar a hipotése de abandonar esse texto.Entretanto,na quarta-feira dessa semana,me surpreendi com um texto direcionado a mim,no blog da referida pessoa, e isso me deu um estímulo de pública-lo,não no sentido de resposta (até pq o texto é da semana passada),nem de satisfação,mas,por achar que as emoções contidas nele,devem ser expressas.Seu texto muito me impactou,e peço autorização a autora dele para um dia publica-lo.Também tive a oportunidade de ter uma conversa franca com a autora sobre tudo,incluso esse texto.Imagino a repercursão das minhas palavras, que talvez não serão expressas em comentários,mas,muito provavelmente em incompreensões.Eu podia não ter escrito nada, mas,como ela mesma disse, escrever não depende apenas dos ossos do ofício,depende também do amor, e dos sentimentos colocados nele.Por isso, esse é um texto forte, como a pessoa que eu escrevi e foi o mais difícil de ser feito por mim.Por isso,se faz necessária a publicação dele por mim.No entanto ele não é uma continuação de uma série,e si um texto novo, por isso, ele não é batizado com o número de sequência (terceira conversa),como seria habitual,por eu não querer repetir um estilo de conversa nem de sentimentos.Cansei de julgar as pessoas por seus atos,prefiro concentrar-me em meus atos.Todos somos humanos,todos erramos,e somos culpados.E é isso o lado gostoso da vida.Peço de antemão desculpas caso alguém por ventura se sinta ofendido ou não me compreenda,mas,prefiro a sinceridade a mentira.O texto é conflituoso pois demonstra o momento atual que eu vivo.Continuo vivendo,seguindo,aprendendo e amadurecendo.O quanto?Eu não sei,só aqueles que convivem comigo podem dizer.Feliz,não sei se estou,mas,com certeza não infeliz.Não sei as surpresas que a minha vida guarda para mim,e há dores e perdãos que demorarão a sair.E esse vazio,apesar de diminuido aind agrita todo dia.O futuro é incerto,mas,ele é promissor,e sigo em frente.Então,em nome de tudo isso,eu te publico, Thaís Soledade...Esse texto é seu.Mulher que mudou minha vida para sempre.Boa leitura.Diego Costa Almeida, "o lobo solitário".

Quero me encontrar,mas não sei onde estou...
Meninos e Meninas, Legião Urbana

Aonde está você agora ,além de aqui. dentro de mim?
Vento no Litoral, Legião Urbana

Você já conhece essa canção ...

...O restante já conhecemos, tortura psicológica, falsos testemunhos, direito de defesa deturpado, ódio por parte de quem a julgava (Dom Pierre), vários exames para constatar a virgindade, espalhando entre o povo que Joana não era virgem, local péssimo para dormir, guardas querendo estupra-la, alfaiates querendo ver Joana desnuda com pretexto de tirar medidas para fazer roupas de mulher, questionamento repetitivo e o mais terrível de todos que era a ingratidão do Delfim, que não demonstrou o menor esforço na intenção de libertar Joana...

Você foi meu texto mais difícil de escrever, porque...


Eu que falei nem pensar...

...jurei nunca ter que te escrever novamente, falar de tuas ausências,  das violências das palavras que não tiveram perdão. Agora me arrependo roendo as unhas, frágeis testemunhas, de um crime sem perdão. Então como eu posso falar?Se a cada letra digitada fica engasgada como se fosse um grito de um gato descendo em minhas gargantas arranhadas?E esse coração, como escrevo se num espelho ele ainda reflete esse não?
Mas eu falei sem pensar!Coração na mão, como o refrão de um bolero.Eu fui sincero.Como não se pode ser . Eu tinha todo esse mundo pra guardar, esse órgão vermelho intenso, plantado em algum terreno, em algum lugar de Maranguape I... Eu deixei uma planta germinar! Erva daninha, por mim tão querida, lhe dei um lago inteiro e ainda assim a sufoquei suas raízes com tantos desejos que essa planta ela teve que arrancar. Mais que dor em mim foi tirar!Como se todo o inferno fosse um verbo cujo pronome pessoal nunca eu pude conjungar...solitário amar...
Um erro assim tão vulgar , Nos persegue a noite inteira E quando acaba a bebedeira, Ele consegue nos achar. Num bar, Com um vinho barato, Um cigarro no cinzeiro E uma cara embriagada no espelho do banheiro.Não sei dizer ainda o que de fato foi meu, nesse sonho que nunca chegou a ser.Se houve ainda algo há mais para contar: dividimos todas as ataduras, feridas e cortes, provocações e despedidas como se não fossem de ser.
Ainda vejo o lago secar.Tantas plantas aquáticas, patos e pessoas, e você não está lá.Nunca esteve lá...será?Cada música dividida como se fosse um segredo, guardado em beijos de amizades proibidas.Me cala.Eu ainda te vejo e posso imaginar, fim de tarde olhando espelho d'água, deitada em meu colo e vendo a luz morrer no horizonte desse mundo de escuridão.Uma forma carinhosa de falar.Num bar.Cada bebida, cada calourada e conversas animadas pelo álcool e pelo prazer de falar.Sem hora certa pra voltar.O chocolate branco, as comidas, todos os poemas que nunca ousamos um do outro publicar. A foto ainda está lá.Não consigo apagar, cada depoimento e memória dos erros que ficaram como são...

Agimos certo sem querer, foi só o tempo que errou, vai ser difícil sem você.Porque você está comigo o tempo todo e quando vejo o mar, existe algo que diz, que a vida continua,e se entregar é uma bobagem!Já que você,não está aqui.O que eu posso fazer?É cuidar de mim!Quero ser feliz ao menos...Lembra que o plano era,ficarmos bem...bem...

Mas,para quê tudo isso guardar?Não sei o que do meu quarto mental, eu jogo fora e mantenho de você.Tem tanta coisa bonita; risadas divertidas, declarações sinceras, bebidas e tapas, beijos molhados, abraços com lágrimas,e despedidas.Eu sempre odiava,nunca gostava de te ver chorar,e meu coração por uma semana ficava partido toda vez que magoava.Pois esse era meu lugar: meu porto inseguro cheio de defeitos de uma mulher que eu não pude decifrar e responder.Tenho culpa...mas, não vou deixar nenhuma delas me dizer o que devo te dizer.Antes de todos esses adjetivos surgirem, lembra que secretamente,  o que eu mais gostava deles era o de ouvir da sua boca chamar: amigo.

Olha só o que eu achei...hum,hum,hum...cavalos marinhos...

Eu sei o que de mim irão falar.Já imaginei todos os defeitos e erros que me apontaram de fazer.Provavelmente essa é a forma de eles dizerem para eu te esquecer.Mas,nenhum deles poderá entender o quanto fui sincero por dizer aquele verbo de quatro letras, que agora não ousou dizer.E que ainda sinto forte como o mar.Por quê?Porque contigo eu dividi todo um mundo que com outra eu não pude perceber...ninguém em mim foi tão longe, e caindo nesse desespero foi que me vi quebrando o espelho com as lembranças que um dia você me deu.Sua felicidade não pude suportar,pois era o meu plano tudo isso um dia eu te dar.E falhei pelos egoísmos desse ser.Os cacos tive que juntar, não é a mesma coisa, nunca mais será, mas me vejo nessa colcha de retalhos tanta coisa que talvez nunca mais poderei ter.

Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar

De ti não sinto mais ódio.A mágoa que me feria, a substitui por um sentimento que eu posso dizer: saudade.Sinto saudade dessa menina doce que flutuava bem antes desses pesos a fazerem afundar.Sei que um dia você irá voltar, pois tanta coisa que te prendia você conseguiu se desprender. E sim a eles irei se um dia meu orgulho ferido ceder, agradecer por cada momento que mesmo ferindo por dentro, em você te fez tão bem.E essa felicidade para quem sentiu esse verbo no passado é tão lindo que eu desejo isso de novo para você.E esse verbo será tão morena e negra, de cores tão bonitas, que qualquer um poderá se apaixonar, e tolo eles serão se não soube dessa vez se entregar como se não houvesse de ser. O meu peito não tem mais nenhum lugar para ele: Ele está vázio,a espera de um sentimento que eu quero um dia corretamente receber.Mas, sem ninguém machucar!

Eu queria ser feliz

De você aprendi tanta coisa.Tantos risos e dias da semana.O teu olhar ,Sempre distante, sempre me engana. Porque na verdade, essa distância é apenas o tempo necessário para você se encontrar consigo mesmo, sem esses barulhos de gritos e mágoas que te gritam no dia a dia de ser.Não sei quantos problemas você enfrenta...mas,saiba que cada um deles, daquele chat, nunca irão abandonar você. E se eles um dia abandonar...

Invento o mar
Invento em mim o sonhador

Mesmo que ferido de espinhos,cravejados dessas setas que São Sebastião recebeu, eu ainda irei por ti lutar.Mesmo que num sentido, os lobos ferem com seus caninos, buscando sua alcatéia proteger.Uma dia eu soube machucar,um dia saberei proteger.Nunca abandonei o meu lar!Nunca vou deixar que novamente por algum perigo, esses inimigos, em mim um dia vou vencer. E a cada um deles irei perdoar.
Não sei quanto tempo me afastar.Espero que você se sinta bem o suficiente para um dia você feliz ser novamente, e um abraço um dia te dar.Não sei mais o que sinto por você.Essa vontade de beijo, esse movimento de abraço, de te querer...são coisas que talvez nunca sumam por completo.Mas uma coisa eu sei: Sem arrependimentos,eu fui sincero quando toda vez chorei por falta de te ver.E não me arrependo de você,nunca me arrependerei de ter conhecido uma pessoa como você!Me orgulho insanamente de dizer: 
EU NÃO ME ARREPENDO DE NADA!

Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir

Porque você me ensinou mais do que qualquer coisa.Me deu um verbo tão novo, que novo ainda não sei conjugar.O seu olhar negro,sempre me ampara.E seu abraço me acalma a alma violenta.Seu sorriso traz uma luz a todos que não pode ser detida por nenhuma treva. E suas lágrimas curam as chagas de tantos seres que te lêem, que se você pudesse imaginar, não iria chorar tanto,para guardar um pouco disso a você mesma. Esse corpo quente, que calor sabe aquecer. E esse amor tão puro,que mesmo no inferno para quem não sabe amar, sente ele pulsar, e uma vontade de viver mais forte que o ódio,pode fazer.Como posso odiar você por tanta coisa bonita que me ensinou?

Invento o cais
E sei a vez de me lançar

Essa foi a nossa canção,nas noites de lua cheia em setembro.Eu vou amar para sempre você.Porque será nesses gestos pequenos que um dia pretendo dividir com alguém,que irei guardar minhas mais preciosas lembranças de você.Meu querido calo,seja muito feliz,e se um dia pudermos nos encontrar...que seja em paz.E perto do céu...

...Joana d’Arc morreu, aos 19 anos de idade, queimada na fogueira, condenada e assassinada por um Bispo Católico, no dia 30 de maio de 1431 na cidade de Rouen, norte da França. Morreu amando... é SANTA, apesar de ter filhos pecadores. Certa vez um dos jurados perguntou à Joana: “Tens certeza que estás na graça de Deus?” A Santa respondeu com tranqüilidade: “Se não estou, que Deus me admita nela. Se estiver, que Deus assim me conserve”. Enquanto as chamas lhe comiam a carne Joana implorou para que trouxessem para perto de si um crucifixo e quando viu diante dela o maior exemplo de amor que já existiu, Joana lembrou-se então da promessa feita pelo Arcanjo Miguel de que Deus lhe ajudaria nas suas necessidades e quanto mais subiam as chamas mais forte Joana gritava o nome de Nosso Senhor. O coração de Santa Joana d’Arc, por milagre, não foi consumido pelas chamas, permaneceu intacto e foi lançado nas águas do Rio Sena que corta a cidade...

...E nossa história, não estará pelo avesso assim,sem final feliz...Teremos coisas bonitas pra contar...Huumm,huuuuuuuum... e até lá, vamos viver!Temos muito ainda por fazer.Não olhe pra trás...Apenas começamos...O mundo começa agora,aaaaaaaa...

 
Isso é você thaís,obrigado por você ter existido e existir aqui em mim. Não sei o que seremos depois de tudo isso,mas te digo que o importante é o agora,e saiba,que como amigo,e como tudo que fui, e sou, te digo sinceramente que...
Eu amo você por tudo isso que passamos e passaremos juntos, nessa longa caminhada de aprendizado e amadurecimento do ser.Que possamos não mais nos ferirmos,e que todos nós...Sejamos muito felizes...Pois é isso que merecemos!Haveremos de triunfar,sobre tudo isso nega,pode apostar,e te digo mais, com muitos sorrisos! E lembrem-se, que apesar de tudo...

Apenas começamos...
Metal contra as Nuvens ,Legião Urbana

Prológos: Músicas que eu dei para ela, e ela dei para mim (Lembranças do Lago Cavouco): Heart Shaped-Box , Nirvana; Cais , Milton Nascimento, com voz de Caetano Veloso.



Para uma mulher que já foi maltratada em tudo na vida, nada melhor que essa música...

Non, Je Ne Regrette Rien - Edith Piaff

Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Ni le bien, qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!

Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
C'est payé, balayé, oublié,
Je m'en fous du passé.

Avec me souvenirs,
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux.

Balayés les amours,
Avec leurs trémolos,
Balayés pour toujours,
Je repars à zéro.

Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Ni le bien, qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!

Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!


Tradução:
Não! Nada de nada...

Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo me é igual!

Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado! (2)

Com minhas lembranças
Acendi o fogo (3)
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!

Varridos os amores
E todos os seus tremores (4)
Varridos para sempre
Recomeço do zero.

Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!

Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!
Diego Costa, um amigo.