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domingo, 11 de novembro de 2012

Um poema de minha madrinha de ENEH Vanessa Souza

Eis que estou na urgência do viver,
Por quem espera?
Pela companhia
O que espera?
Um preenchimento
O que restou?
Um grande vazio
Mas o que dói?
Toda a ausência
O que aflige?
...

Os desejos proibidos, as vontades relutantes
Entre idas e vindas eis que estaciono
Onde parou?
Num momento chamado desamor
Por que a urgência?
Porque o coração exige, porque o amor ainda existe
Mas se te dói, por que insiste?
Pela necessidade que grita a alma
O que lamenta?
Que nada reste, que tudo se perca
O que é esse tudo?
Um lindo buquê de flores, das mais variadas
Quais são elas?
A bondade, a compreensão, a lealdade, a amizade, a afinidade, o carinho, o cuidado, o querer, o amor e a cumplicidade
E elas existem?
Sim, cada uma com sua cor, seu perfume e sua formosura
E o que isso significa?
Que elas existem para sustentar a relação, elas garantem o perfume e a alegria
Elas murcham?
Sim, como todas as outras flores, precisam ser regadas com humildade e reciprocidade
Se uma morre?
As outras pouco a pouco se vão
E o que sobra?
só tristeza e solidão
E como ficas?
Permaneço na inconstância mais constante de meu ser." De Vanessa Souza

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