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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pelas ruas que andei...(despedida ou Plano Marshall)

Observação:O texto publicado a seguir era o rascunho feito para o texto abaixo sobre recomeços e do qual não pude publicar por culpa do pc aonde eu tava ¬¬¬...deixo a critério dos leitores,com poucas modificações,o texto integral,para críticas. 

Pois é,povo que não me lê,escrevo novamente para aqueles que duvidam do que escrevo,ou seja,eu mesmo.To ainda ferido de morte, mas, sobrevivendo.É a dureza da luta, me fazendo retornar a esse real momento.Sabe quando você sente que algo vai te deixando o corpo, tipo um sentimento, meio que relutante, mais progressivamente?Fica um vazio,né?É assim que é o término das paixões, e não é para tanto.
Um exemplo: Os historiadores da chamada Escola dos Annales, em especial Fernand Braudel e Marc Bloch (não sou bom em citações,mémorias péssima,na verdade é Walter Benjamin), perceberam que aqueles que foram para a I Guerra Mundial, sobreviveram e retornaram dos campos de batalha, tinham dificuldades em relatar o que se passou entre eles, como se tivessem voltados pobres em experiência.O contrário no entanto se deu com aqueles que retornaram da II Guerra Mundial:Estes tinham memórias fortes e vívidas e insistiam em relatar elas,a tal ponto que hoje temos mais material sobre a II Guerra Mundial,do que da primeira.
Na minha opinião isso é uma lição de quais caminhos eu devo tomar a partir de agora:Ser um combatente sem memórias ou um soldado com memórias?É fato,lutei muito, e retorno como um cruzado cansado da guerra, por não ter conseguido conquistar o que sempre queria ter tido:O amor de uma mulher, que agora navega em praias distantes das minhas em espírito nos braços de outro alguém, enquanto fiquei só no farol a ver a partida da nau dos insensatos.Ela me abandonou,não,ela nunca me abandonou,porque nunca foi minha.FATO!.Já se passou a idade das lágrimas incontáveis, a guera acabou, e está na hora do meu Plano Marshall.A minha moral está baixa,mas,as cidades em escombros não esperarão por mim,e as grande spotênciais da minha vida (família,amigos...),exigem uma reconstrução de mim.Mas,quem deve orientar essa reconstrução que interesses a servem?Será uma Guerra Fria comigo mesmo:Meus rancores vermelhos versus os interesses capitais de todos.Qual será o resultado de tudo isso:Uma Europa Unificada e forte ou Um Diego ainda mais dividido por antagonismos e Muros de Berlim?
O futuro é incerto,mas,os primeiros raios da aurora despontam no horizonte....

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