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terça-feira, 26 de abril de 2011

O mundo segundo as novelas da Rede Globo e congêneres( Record, SBT...):Volume II

11/11/2010
às 10:05 \ Televisão

Os 10 maiores clichês das novelas em todos os tempos

Novela até pode não ser tudo igual. Mas é impossível negar que, desde o tempo em que ainda eram contadas no rádio, pouco se fez de diferente de uma história para outra. O resultado? Tramas que só mudam o endereço – dos personagens.
Por Pollyane Lima e Silva


Tirado de Os 10 maiores clichês de novela de todos os tempos


10. Metade do elenco trabalha em uma empresa familiar


Não importa o ramo. De grife de roupas a construtora, toda novela sempre tem uma empresa “construída a muito custo” por um homem ou um casal que hoje enriqueceu e sustenta “um verdadeiro império”. Esses proprietários coincidentemente têm mais de um casal de filhos e alguns outros tantos agregados, todos devidamente empregados na companhia, que acaba sendo cenário para muitas das tramas. É o caso da Metalúrgica Gouveia, de Passione (2010).


9. O filho do empregado é tratado como se fosse da família


O clã rico de uma novela sempre tem empregados devidamente uniformizados, que moram em uma casa anexa à principal. Nesse lugar, o casal de funcionários vive com os filhos, que crescem brincando com os filhos dos patrões e, portanto, sendo tratados como membros dessa família. Daí, os perfis variam entre aqueles que abusam da mordomia e se apaixonam por alguém da mansão e os de bom coração que viram amigos e confidentes de todos. A Sandra, de Páginas da Vida (2006), era do primeiro tipo.


(comentários:LEIAM CASA GRANDE & SENZALA DE GILBERTO FREYRE-FATO!)


8. O golpe da barriga funciona


Não importa se a história é de época ou se passa nos dias de hoje. Sempre há uma mulher que, para segurar o amor da sua vida, forja um exame de gravidez -- e algumas chegam até a sustentar uma barriga falsa por algum tempo. As artimanhas vão desde dar um sonífero para o mocinho e deitar ao lado dele na cama para fingir relação sexual a até aproveitar uma recaída para dar o bote certeiro. Em 90% dos casos, o galã cai na armação e se sente forçado a “reparar o erro” casando-se com ela -- nos outros 10% é a mocinha quem abre mão dele. Foi assim que Cristina, de Alma Gêmea (2005), conseguiu se unir a Rafael.


7. Sempre tem uma criança prodígio


Ela conversa com todos de igual para igual, tem sempre algo relevante para dizer e, muitas vezes, faz o papel de psicóloga do seu núcleo de personagens. Não, não estamos falando daquela vovó simpática que vira-e-mexe também aparece em uma novela. Esse é o perfil da criança prodígio, que parece ter se tornado item obrigatório. A inocência infantil passa longe dela, que convive demais com adultos ou teve que amadurecer mais rápido por algum trauma na família. Como Sandrinha, de Por Amor (1997), que assumiu a missão nada simples de ajudar a pai a se livrar do alcoolismo.


6. A mocinha tem uma vida sofrida, mas vive sorrindo


É indiscutível que toda trama precisa de mocinha e vilã -- ou da variação masculina disso. Mas é incontestável também a chatice dessas boas moças. Elas são inacreditavelmente felizes, apesar de na maioria das vezes ter uma vida difícil, e são também puras de coração, não desejam o mal de ninguém, não reclamam de nada e perdoam tudo. É o exato perfil da Joana, de Beleza Pura (2008), que cansa e faz com que muitos declarem sua preferência pelas vilãs, que no fundo não passam de simples mortais, com desejos e conflitos pessoais -- e sem a característica “carinha de virgem” das mocinhas.


(comentário: Faltou dizer que as vilãs fazem sexo selvagem bem gostoso,e as mocinhas "amorzinhuuu")


5. O par romântico só fica junto no fim da trama


Tudo bem que quase todas as mocinhas são apáticas, mas talvez seja porque elas sabem que irão sofrer até os últimos capítulos. Na ponta do lápis, o vilão se dá bem durante praticamente toda a trama, ou seja, por muito mais capítulos do que o casal de mocinhos -- que invariavelmente só vão ficar juntos no final de história. E já que demoraram tanto para viverem seu grande amor, que sejam “felizes para sempre”, como em um conto de fadas mesmo. A exemplo de Ruth e Marcos, de Mulheres de Areia (1993).


4. O vilão morre, enlouquece, se arrepende ou foge


Para que o casal de protagonistas viva “feliz para sempre”, é preciso acabar com o vilão -- ou, pelo menos, tirá-lo de circulação para que não atrapalhe mais. Neste caso, são poucas as variações: ele morre ou se suicida, fica louco (ou só tem a loucura comprovada) e acaba internado em uma clínica, se arrepende ou simplesmente consegue fugir. Alguns se superam e ainda conseguem ser como a inesquecível Nazaré, de Senhora do Destino (2004), que foi de tudo um pouco e se jogou de uma ponte depois de pedir perdão à filha e dizer que queria voar.


(comentário:NAZARÉ WINS!Ela só esqueceu da Altiva de Mendoça e Albuquerque,da novela A INDOMADA, que morreu com direito a capa de vampira,louca,num incêndio no canavial e se transformou em uma fumaça negra,como da ilha d eLost ou da série Supernatural, malevóla risonha ...dizendo "EU VOLTAREI",igualzinho ao VINGADOR,de Caverna do Dragão!Mó medão me deu T_T)


3. Alguém se casa no último capítulo


Novela sempre termina com festa. Os vilões que já pagaram seus pecados de um lado, e os mocinhos renovando seus votos de amor de outro. E desde que alguém teve primeiro a ideia de reunir todos eles em um casamento, ninguém mais conseguiu fugir à regra. Afinal, são poucas as festas para as quais até os personagens de núcleos mais distantes podem ser convidados. E quem já se casou também reaparece para mostrar que cumpriu a ordem natural da vida e está grávida ou já com filhos. Casamento duplo também é moda, como o de Jorge e Ariane / Ellen e Ricardo em Viver a Vida (2009).


(comentário:ODEIO CASAMENTOS COLETIVOS!)


2. Os segredos são revelados à beira da morte ou no capítulo final


Sempre há um segredo a ser desvendado em uma novela. Seja o paradeiro ou a existência de um filho ou um pai desconhecido até um assassino misterioso. No primeiro caso, a notícia em geral é dada por alguém que está à beira da morte e decide fazer sua última revelação -- na maioria das vezes acompanhada de um pedido de perdão. Já a resposta para “Quem matou fulano?” surge no meio da trama e é levada até os momentos finais. Há, ainda, quem use das duas fórmulas, como em Celebridade (2003), quando Laura “cachorrona” confessou logo após ser baleada que havia matado Lineu Vasconcelos.


(comentário: A melhor de todas foi A Próxima Vítima,aquela sim,tinha um segredo legalzinho...)


1. Uma mulher é apaixonada por quem não quer nada com ela


A boa e velha ciranda do amor: apaixonar-se por alguém que ama outra pessoa. Em novela, é esse triângulo amoroso que guia a trama, variando apenas entre um homem e duas mulheres ou uma mulher e dois homens. Fato é que a pessoa não-correspondida é sempre aquela capaz de qualquer coisa para conseguir o seu amor, e passa a história toda armando contra o casal que deveria ser feliz -- e será, mas apenas no fim da história. Como fez Paula, de História de Amor (1995), que era noiva de Carlos e fez de tudo para impedir que ele ficasse com Helena.


(somentário: ou seja -"A VIDA IMITA A ARTE!")

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