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terça-feira, 12 de outubro de 2010

AUSÊNCIAS

Eu não sei te dizer
como te sinto nas
ausências em que vivo
Nos livros, cadernos, nos discos
em Renatos, Caetanos, Chicos
cada compromisso não dito
cada confidência entre amigos
cada beijo que foi proibido
cada alcoolismo,cada delírio
são tuas todas as horas mortas
em que te sinto.
Cada filosófo, cada escola, cada recinto
a faculdade, o telefonema, o suspiro
as viagens,os namorados, os suicídios
a poeira sobre os movéis, a fotografia, o carinho
sãos tuas as mémorias de fotográfa
que gravo em meu espírito.
Cada depressão,alegria, seus veículos
de expressão em blogs e textículos
suas conversas,seus dilemas e distâncias em
Cada letra de cânticos não correspondidos em
cada rede social de inimigos e amigos vendidos em
cada castidade vestida com as cinzas e flagelos do cilício
cada eu te amo dito como se não houvesse de ser sussurrado ou ouvido
e eu me comprometendo a manter seu vício,nosso virtual desatino
é teu o meu amor, os meus desejos, os seus medos de envolvimento,
todos os silêncios emitidos em rangeres de portas entreabertas, dentes de velhas e em loucos grunhidos,
o meu destino em cada ausência tua
em que eu te sinto.

Diego Costa Almeida.

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