Boa leitura;
Ode á um verme de uma donzela
(de Diego Costa Almeida, feito em 26/02/06)
Desperto de meu ovo,casulo branco
de morte oriental,vislumbro sithe
de beleza virginal,deitada em terra
num manto
Irracional que eu sou,desejo devorarte
comer-lhe entranhas cegamente,
Depois
ciclo,provar-te a sombra de seu porte
Me remexo no lodo,toco-te
Nenhuma expressão de minha consorte,
vislumbro um sorriso de prazer,
pecaminoso,quem sabe?
Ante espanto meu,continuo minha sina,
abro buracos,escavo veias,
tento suprir a mais pura da tua seiva
em esperança fina
Logo percebo ,não mais há solidão,
não sou mais teu amante único,pois
percebo agora a presença
de meus irmãos
Ciúme baixo deve me corroer?
Que resposta dar-lhe á altura?
Se fosse homem,desafiarias todos a uma luta,mas ,verme que sou,que fazer?
Contínuo em dilema fisólógico
(caro leitor existe tal exórdio?)
Sem me apercebe chego, ao canto
mais desejado meu:seu cuore
Que emoção dar a esse músculo fino?
Morto não é de muita valia,mas quantos
já nçao o desejaram em vida?
Quantos conseguiram vibrar-lhes o músculo cardíaco?
Como barbáro Átila invado seu reino
Não me importa aqui descrever,os centros
motores dos sentidos,ou de qualquer outro.
Quero apenas chegar lá
onde se escondem os temores...
Em mar bravio,como em Lusiadas,
(estranho meu conhecimento cultural)
Chego a questão de Mephisto ao Fausto
"De que adianta o eterno criar,se em nada a criação acabar?"
Termino o relato da viagem,no esponjoso
recanto de sua Glória passada,acabada á jornada
Morro fim do ciclo,esqueleto resta no
recinto,ao findo do espetáculo,Nero
retribui aplauso,Shakespeare e Hamlet
abraçam ,comovidos
Antes peça de corem vinho
Descanso em paz,na mente de minha,
Donzela amada ,e como,Prometeu,Devorada.
Não me importa aqui descrever,os centros
motores dos sentidos,ou de qualquer outro.
Quero apenas chegar lá
onde se escondem os temores...
Em mar bravio,como em Lusiadas,
(estranho meu conhecimento cultural)
Chego a questão de Mephisto ao Fausto
"De que adianta o eterno criar,se em nada a criação acabar?"
Termino o relato da viagem,no esponjoso
recanto de sua Glória passada,acabada á jornada
Morro fim do ciclo,esqueleto resta no
recinto,ao findo do espetáculo,Nero
retribui aplauso,Shakespeare e Hamlet
abraçam ,comovidos
Antes peça de cor
Descanso
Donzela amada ,e como,Prometeu,Devorada.
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